quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

VIVÊNCIA



Vivência 


Salto o tempo
Corro para o abraço
De repente mergulho
Num enfático sofá
Estendo -me sem mistura
Tudo é uniforme
Sem lisura
Aplaudo o tempo pelo ontem
O hoje
O amanhã que chegará
Entre canteiros repleto de rosas
Cada pétala caída foram lições vividas
Que unidas formaram um buquê de flores
E eu aqui feito um beija - flor
A transferir sorrisos
A cada bom dia

       Margarida Cabral 


terça-feira, 24 de novembro de 2015

TOLERÂNCIA

Muitas vezes ficamos a imaginar
A exuberância do ser
Que nos deixa a relutar
Nas ilusões
Nos entremeios
Que nos agita o íntimo
Ficamos a saborear
No clarão que surgi cheio de esplendor
Que ativa a sensação de amor

Às vezes escondidos em nosso interior
Que transparece sem querer em ritmo ilusório
Muitas vezes guardamos este florescer
Sem transcender o real valor do ser

Fronteiras obscuras que não podemos alcançar
Ficamos omissos em nosso caminhar
De ventura com tantas indecisões queremos chegar
Tudo é tão irresoluto que retornamos ao nosso limiar
De vida, glória e prazer
Sem aflições com intenções

Relevância do ser mutante
Sem atingi-lo, pois estais tão distante
Sentimento arredio
Que me faz retornar
Embora involuntário me expõe ao vento
Sem deixar rastro de ilusão.

Margarida Cabral

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

AMOR DE CACHOEIRA




Quanto tempo gasto
Ao léu a distância ficou
E saiu saltitando em busca do amor
Amor de canteiro
Amor de flor
Amor de cachoeira
Amor de beija flor
Que canta e arrepia
No coração ditador
Alegre e aventureiro
Se dispensa com muito ardor
Atrelado ao encontro e desencontro
Suspira no dilúvio do amor

     Margarida Tinoco Cabral

terça-feira, 17 de novembro de 2015

VOCÊ


Você chegou
E me empolguei
Senti a poeira bater
E me agitei
Tudo foi lindo
Me aventurei
Dei asas ao vento
E balançei
Caminhei até fitei
Tudo cintilava
Me resguardei
Queria saí da rotina
Mas me esquivei
Num sopro do vento caminhei
Me encantei
Senti o tremou
Acordei e me aclamei
Vejo que o tempo se foi
E você caminhou
E sozinho fiquei

     Margarida  Cabral

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

PISO DO TEMPO



Piso do tempo 

Canto, piso , cheiro
Cada canto lá
Cada canto cá
Levanta a poeira inala o cheiro
E ficas a cantar
Vento que passa  atravessa a rua
Vai de encontro ao luar
Lapidando o tempo
Faz o Jardim florescer
Com o cantar dos pássaros
Faz o tempo passar
Agito de vida
Agito de viver
Acalma a alma
E faz o Jardim do coração florescer

           Margarida  Cabral

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

LUA



Lua com teu brilho colossal
Revigora a alma
E encanta o coração
Alegra a noite com teu lumiar
Vigor a enaltecer
Clarão que sombreia  o corpo
Dando vitalidade
Só em te fitar
Lapidando o tempo com fluidos luminosos
Dando leveza ao viver

      Margarida Tinoco Cabral

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Meu cantinho: CAVALGADA

Meu cantinho: CAVALGADA: Cavalgada relampejo Sinto o cheiro da chuva A se insinuar Quantos clarões Haja vento Que não pára de soprar E continuo a cavalgar ...

Olhar interior