segunda-feira, 6 de outubro de 2014
Meu cantinho: PENSAMENTOS
Meu cantinho: PENSAMENTOS: A imagem do tempo flutua ao vento no labirinto de cada dia! ...
terça-feira, 16 de setembro de 2014
Arranjo do tempo
Quando sinto o tempo passar
acredito num novo olhar
De olhares serenos
De vibração pretensiosa
De credos aguçados
De seres viventes e
compromissados
De seres andantes nos seus
fazeres
Que arrebita no tempo
Sem sopro de ilusão
Sentindo os pés se firmarem
num rochedo azul
Onde uma nuvem de poeira cintila
Dando evasão aos seus
pensamentos que não rolam soltos
E bocejando no livre querer
Que atiça o ego no monte do
viver
Translúcido chacoalha o
caminhar
De renascimento de ideais
Que mira na luz oriunda de
pétalas de rosas
A colorir o jardim
Com diamantes, safiras a
ordenar o canteiro do tempo.
Num prisma de tonalidades diversas
Alocados num mesmo pedestal
Sem sucumbir o horizonte
Ficando a brotar rosas de
amor...
Margarida
Cabral
terça-feira, 19 de agosto de 2014
NOITE
Tarda noite a chegar
Na interpestancia da temporada
Anunciou a tua morada
De vilarejos soltos
Campos verdes
Luzes que refletem o bendizer
Com carma e euforia
Se solta no tempo
Lança tua cabeça ao vento
E te solta nesta calmaria
De encantos
De euforia
De vertentes que abrem caminhos
No sólido coração
Se apaixona
Margarida Cabral
quarta-feira, 23 de julho de 2014
REMOTO
Nada mais sei.
Nada mais sou
Entre canteiros e espinhos
Encontrei o amor
Braços dados
Mãos revoltas
Não ti atices
Deixe o mormaço do tempo passar
E voltas a entoar
Na sutileza do vento
No rebento
No despertar do dia
Na angústia do entardecer
No calar da noite
Continuo a entoar
Nada mais sei
Nada mais sou
Num mar revolto dissipo o amor
Margarida Cabral
Nada mais sou
Encontrei o amor
Braços dados
Mãos revoltas
Não ti atices
Deixe o mormaço do tempo passar
E voltas a entoar
Na sutileza do vento
No rebento
No despertar do dia
Na angústia do entardecer
No calar da noite
Continuo a entoar
Nada mais sei
Nada mais sou
Num mar revolto dissipo o amor
Margarida Cabral
terça-feira, 8 de julho de 2014
sábado, 31 de maio de 2014
EM MIM
EM MIM
Visto-me no tempo
Olho o luar
Caminho descalço
Não deixo a chuva passar
Molha, molha chuva.
Encharca-me por inteiro
Cobre-me com teus pingos
aveludados
Que faz meu corpo transpirar
Com tanto respingue
Tenho desejos
De me atiçar ao vento
Vê este tempo sem encontrar o
ponto final
Correr pela ladeira
Ir de encontro à ribanceira
E deixa este vento me levar
Continuo a caminhar
Ouvindo os cantos dos
pássaros
É só no quintal chegar
Aconchego-me no firmamento fitando
o teu azul
E me sinto norteado com tanta
beleza
Que ainda exala a natureza
E continuo o meu caminhar...
Margarida Cabral
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