segunda-feira, 28 de março de 2011

Quando os teus pensamentos fluírem  deixe transbordar em lírios, rosas enfim em um verdadeiro  jardim de eternos sonhos .


Margarida Cabral 

quinta-feira, 24 de março de 2011

ENGANOS



Com a lua me deleito
O mar é o meu leito ilusório
As ondas massagem o meu corpo cansado
Disperso ao luar
De enganos partidos
Que respingar ao vento
De perdidas ilusões
De crenças desfeitas
De tantas desarticulações
Com o tempo ficaram incubados
No mar de desilusão
De afetos enganosos
Que se infiltram no ser arrogante
Entre falésias e montes
Que refletem desesperanças ao nosso viver
De agravos consecutivos
Quantos clamam por ressurgir
Mas tudo são fardos
E continuam mutilados
Sem transparecer

terça-feira, 15 de março de 2011

Conversa ao Vento

Nem tudo são flores
Nem tão pouco são espinhos...
Vivemos os temores do cotidiano
Caminhamos insano neste florescer
De luz e prazer
Não sejamos devasso
Nem tão pouco insólitos
Sejamos pois coerentes com o istmo solo
Que nos delimita regras sem razão
Com o prisma longínquo do coração
Sem deixar  de seguir a luz do teu pensar....









Meu Cantinho


É meu refúgio de tempo e  espaço de fantasias e sonhos concretos e imaginários
buscando refletir nos versos de maneira simples o meu livre pensar.
Margarida Cabral

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

AMOR

O amor romântico é como um traje, que, como não é eterno, dura tanto quanto dura; e, em breve, sob a veste do ideal que formámos, que se esfacela, surge o corpo real da pessoa humana, em que o vestimos. O amor romântico, portanto, é um caminho de desilusão. Só o não é quando a desilusão, aceite desde o príncipio, decide variar de ideal constantemente, tecer constantemente, nas oficinas da alma, novos trajes, com que constantemente se renove o aspecto da criatura, por eles vestida.
Fernando Pessoa

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Desejos

Como é bom caminhar
Navegar além dos montes
Sentir o sopro do teu coração
Batendo no teu peito cercado
 de ilusões
Com a essência do teu eu
Que corre por teu corpo fugindo do repensar
No ontem  no hoje  quem sabe no amanhã?
De estrelas cadentes que incendeiam a tua mente
Caminhando em fuga pelo estreito e calmo mar
A distância percorrida que me faz acreditar
No passado e no futuro deste eterno caminhar
De reflexões de desejos, mitos, verdades e paixões
Credibilidade a solta no tempo que se foi
Que me faz procurar a verdade em cada olhar

Margarida Cabral

Olhar interior