sábado, 28 de julho de 2012
sexta-feira, 27 de julho de 2012
quinta-feira, 26 de julho de 2012
DESCASO
Nada mais do que eu para me dizer
Neste viver tenebroso que me afligir a alma
Diante de tantas relevâncias que o tempo nos impera
Ficamos algumas vezes a nos perguntar
Será descaso ou ousadia
Diante de tanta teimosia para que nada tenha êxito
No viver, no pensar, nas articulações
Parecemos algumas vezes meras fantasias desbotadas
Que aguça nossos costumes,
De querer
De busca
De luta
Fazendo com que sejamos tolos de pensamentos
Que ficam agregados sem resolutividade
Em seres inertes vagando pra lá e pra cá
Seremos adormecidos ou impensantes
Diante de tanta hostilidade
Podermos ser até soberanos
Porém sem sobre salto
Então continuamos no saudosismo
A espera de dias melhores
Em busca da felicidade
Margarida Cabral
Neste viver tenebroso que me afligir a alma
Diante de tantas relevâncias que o tempo nos impera
Ficamos algumas vezes a nos perguntar
Será descaso ou ousadia
Diante de tanta teimosia para que nada tenha êxito
No viver, no pensar, nas articulações
Parecemos algumas vezes meras fantasias desbotadas
Que aguça nossos costumes,
De querer
De busca
De luta
Fazendo com que sejamos tolos de pensamentos
Que ficam agregados sem resolutividade
Em seres inertes vagando pra lá e pra cá
Seremos adormecidos ou impensantes
Diante de tanta hostilidade
Podermos ser até soberanos
Porém sem sobre salto
Então continuamos no saudosismo
A espera de dias melhores
Em busca da felicidade
Margarida Cabral
terça-feira, 24 de julho de 2012
REALIDADE
Estou aqui neste desalinho a pensar
Acreditando na existência do ser
Tentando se realizar
No sublinhar do tempo que ancora no mar
Sentindo os pés flutuantes a beira mar
Observando as ondas suas indas e vindas
Até se encontrar
Então firmamos os pés e vamos caminhar
São tantas intercaladas iniciadas outras não concluídas
Sentimos a pancada do vento pra acordar
Fazendo com que as aspirações retornem ao seu lugar
Saindo da inércia
Em busca de movimentos além dos sonhos
Subindo degraus tentamos chegar a realidade
Que se entrelaça com a saudade e retornamos ao nosso limiar...
Margarida Cabral
Acreditando na existência do ser
Tentando se realizar
No sublinhar do tempo que ancora no mar
Sentindo os pés flutuantes a beira mar
Observando as ondas suas indas e vindas
Até se encontrar
Então firmamos os pés e vamos caminhar
São tantas intercaladas iniciadas outras não concluídas
Sentimos a pancada do vento pra acordar
Fazendo com que as aspirações retornem ao seu lugar
Saindo da inércia
Em busca de movimentos além dos sonhos
Subindo degraus tentamos chegar a realidade
Que se entrelaça com a saudade e retornamos ao nosso limiar...
Margarida Cabral
domingo, 22 de julho de 2012
CASA E COMIDA
Casa comida canção
Casa comida solidão
Casa comida união
Casa comida doce viver
Casa comida pra cada ser
Casa comida divisão
Casa comida em cada lar
Casa comida a flutuar na mesa de cada um
Casa comida a saborear
Casa comida a partilhar
Casa comida sem distinção
Casa comida diversificada
Casa comida para que todos acesso
Casa comida em cada mão...
Margarida Cabral
sexta-feira, 20 de julho de 2012
AMIGO
Hoje sendo o dia do amigo, fico a me perguntar, o que é ser amigo, será lealdade, fidelidade, sinceridade, amor são tantos sentidos que expiram tanta confiança , porém ficamos a refletir em outros parâmetros como é difícil ser ter um amigo verdadeiro sem ser egoísta e nem tão pouco traiçoeiro que possamos confiar, será que ainda existe este ser fiel, cauteloso, um ser infindável de sutilezas reais ou imaginárias.que seja digno do seu confiar. Hoje me deslumbro com estas reflexões uma coisa fica bem clara e real, amigo muitas vezes não é aquela pessoa que se convive há anos, algumas vezes nos deparamos com indivíduos que conhecemos há tão pouco tempo e estes são de uma sensibilidade tão verdadeira aí podemos até dizer encontrei um amigo
Margarida Cabral
Margarida Cabral
quinta-feira, 19 de julho de 2012
PARAÍSO
Busque no teu ser o que há de bom
Exale um suspiro
Prenda a respiração
Libere um sorriso
Sinta o coração
Num paraíso de ilusão
Que guarda os amores
As incertezas
As desilusões
Os segredos
As fantasias
Se transformando num paraíso de contos
Agregados uns aos outros
Atados em cordões de sentimentos
Que podem ser verdes ou amarelos
Dependendo do sentir
Veja a metamorfose
Que transformação
Tudo se espalhando num assoalho de cores
Que ficam interligados ao coração...
Margarida Cabral
terça-feira, 17 de julho de 2012
domingo, 15 de julho de 2012
ASSOALHO DO VENTO
Queria eu vê o assoalho do vento
Ir ao teu encontro
Sair por aí...
Sem rumo certo
Tentando ti encontrar
Sentindo os arrepios pelo caminho
Se deslocando pra lá e pra cá
No inverno
No verão
No outono
Na primavera
Ou então no rio ou no mar
Nas flores do campo que desabrocham quanto vento açoita
Sentir a pele coberta de folhagem
O sopro no meu ouvido
Não sei se é da montanha ou do mar
Só imagino o vento passar
Articulando os dias entre o hoje e o amanhã
Sopra, sopra vento deixa este assoalho chegar...
Margarida Cabral
Ferrugem
Ferrugem: O medo que há aqui dentro
é o escuro que há la fora,
lugar sem nenhum centro
de cercado que me deixa ir embora.
Quintais de ventania - sóbrio varal,
balançam vestes sem arremedo,
quaram folhas. Vidraças de cristal
num horizonte de acordar cedo.
Vagalumes não escondem, gris,
o véu da noite que cai em prata.
E nessa sina irremediável de ser feliz
não há segredo, apenas fé inata.
São desejos, marcas do que eu quis,
súplicas de fel, lágrimas de lata.
Compartilhando de Tecer Palavras
é o escuro que há la fora,
lugar sem nenhum centro
de cercado que me deixa ir embora.
Quintais de ventania - sóbrio varal,
balançam vestes sem arremedo,
quaram folhas. Vidraças de cristal
num horizonte de acordar cedo.
Vagalumes não escondem, gris,
o véu da noite que cai em prata.
E nessa sina irremediável de ser feliz
não há segredo, apenas fé inata.
São desejos, marcas do que eu quis,
súplicas de fel, lágrimas de lata.
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