Gotejo
Pingos caídos na florada exuberante
Gotas de ternura que dissipa o olhar
Na encruzilhada do tempo fico a me contentar
Das gotas caídas
A molhar o vestido da vida
Com pingos suaves
Colorindo por inteiro a evolução de cada momento
Com nuances delicadas dando um lapidar verdadeiro
Ao prisma do viver
No pingo do orvalho
Se deseje
Se faça feliz
Renasça a cada instante
Deixe o gotejamento de luz
Fazer parte da vivência do cotidiano
Margarida Cabral
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