Encantamento
O encanto do coração
Foge algumas vezes a razão ou não
Do de se apaixonar
Por uma flor
Com o nascer do sol
Indo até o adormecer
Até encontrar você
No lumiar da paixão
Que ilumina os olhos
Dando vestes aos sentidos
E se esparramando de paixão
No colorir das estrelas
Na nascente do rio
Com o encantamento da relva
Colorindo o arco-íris do tempo
Com o sorriso
No citilar do olhar
Com o nascer do adormecido nevoeiro
Que cercava a muralha o tempo inteiro
Foi dando espaço aos raios de sol Que sacudiu o remanso tempo com a luz do coração
Até se transformar num penhasco de pensamentos não ilusórios
Mas que sejam desejosos
Saltitantes
Que a embriaguez seja sentida
E acolhida com nobre sentimento
Vestindo-se com alegoria a espalhar amores na passarela da vida
Margarida Cabral
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