Guardo em mim o refúgio do tempo
Que ancora ao vento
Sem perder o destino da revoada
Bate vento no celeiro do coração
Alternando a teimosia que destila em palhas remotas
Aguça as traças que lapidam páginas perdidas na imaginação
Tênue tempo que invoca a vivência
A sedimentar por ariscos córregos
Dando crença sem turbulência
Fazendo acreditar num novo começo
Margarida Cabral
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