Casa, caatinga, doce olhar
Pastagens verdes a mirar
Sol efervescente a brilhar
Correnteza do rio a desembarcar
No vilarejo, na montanha e no mar
Deixando tudo verdinho para o arado
Pega a enxada e começa a cavar
No sol queimador a pingar o suor pra lavar a testa
Mas o sertanejo é valente e persiste no seu plantio
Com a esperança de uma boa colheita
De milho, batata e feijão...
E começa a comemoração com muita sanfona
Pra sacudir a poeira
Com seu eterno forrozão
Margarida Cabral
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