sábado, 4 de abril de 2015

Arrepio

Agito de mãos 
Ternura no olhar
Clamar por solidez 
Botão de rosa a colorir o jardim
Sol que ilumina a janela 
E me faz acordar
Reflexão de tempo de gente a passar
Cada  ganância
Não se deixam enganar
No sumiço da flor
Que ficou presa no canteiro
A procura de luz no candinheiro
Pra lumiar o resto de luz que lateja no coração
Sem promessa ou galanteio dos ilhados do tempo
Que aprecia a nitidez sem borrão 
Atiça a teia e a faça direcionar 
Forme um enovelado de verdades
Que transpire em córregos límpidos
Atrelado a vertente que brota no coração

        Margarida  Cabral

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