domingo, 30 de março de 2014
MULHER COM POESIA: Ser mulher é ser imprevisível..
MULHER COM POESIA: Ser mulher é ser imprevisível..: Model- Aguida Carneiro- Atriz e Fotografa Ser mulher é ser imprevisível.. Conheço o poder de minhas curvas dos meus gestos insinuante...
TEMPO
Nada mais sei
Se nada sou
Serei um filamento
Que desabrocha numa flor.
Serei um peregrino
A escalar montanhas
Chegar ao penhasco e debruçar
Vê o esplendor do horizonte
Sem deixar me sucumbir
Dá meia volta e prosseguir
Sem enovelar as traças do
tempo
E as ancoragens perdidas
Que às vezes tenta obstruir
O olhar
A sabedoria
A alegria
A nitidez do tempo que
sentimos no rosto a todo o momento
Isto não impede a alegoria de
contentamento
Oriunda do ser
Que se dissolva em risos e
suspiros
Espalhando o esplendor contentando-se
com tempo passado.
Margarida Cabral
segunda-feira, 24 de março de 2014
FÚRIA
FÚRIA
A tarde começa a cai
E não te vejo chegar
Bate em mim um dilema
De não poder te encontrar
Passam dias e fico a mirar
Aquela estrada da ladeira
Em busca de ti encontrar
Bate uma fúria no meu peito
Que não posso controlar
Caminho a beira mar
Molhando os meus pés nas águas límpidas
Tal qual o teu olhar
Sinto os pés acariciar as areias
E mergulho nas ondas do mar
O sol ilumina minha pele
Como uma luz suave sem queimar
Lembro-me dos abraços a nos envolver
Agito os cabelos e fito a estrada
E nada de você aparecer
Devolvo a fúria ao vento
E volto a adormecer.
Margarida
Cabral
quarta-feira, 19 de março de 2014
segunda-feira, 17 de março de 2014
RETALHOS DO TEMPO
Retalhos do tempo
Quantas vezes fiquei sentada
em frente ao espelho
A perguntar
Será que o tempo passou
Ou passei por ele
Quantos sonhos invasivos foram desfeitos
Sem perceber
Mais uma vez fico a mirar
este espelho
E passo a me perguntar
Reflexões que surgem e começo
a indagar
O que foi o ontem
Como está sendo o hoje
Tudo parece um tumulto
Feito uma aquarela de cores
Tenho que me dar conta
escolher
Uma será rosa a outra azul
Neste vai e vêm de cores
quero me encontrar
Direcionando cada momento ao
seu devido lugar
Unificar o contentamento que
me leve sem ressentimento
Que seja de certeza
Sem ter a mesa presa a nenhum
lugar
Quero flutuar entre as nuvens
Voar feito um passarinho
sentido a liberdade no ar
Eu quero é me olhar no
espelho e me admirar.
Margarida Cabral
sexta-feira, 14 de março de 2014
SONHOS ILUMINADOS
Nada mais sei
Sem nenhum temor
Vê-me diante do deserto, ou
num jardim cheio de flor.
Onde se espalhem os risos
como um cobertor
Que se expandam pelas asas de
um beija-flor
Caminhando pelo leito do rio
a mirar o reflexo do sol
Iluminando o caminho como um
farol
Ah! Belo clarão que incendeia,
chega até atordoar.
Dando forças e vitalidade
para continuar
No relampejar do tempo é mais
um desafio
Que se abre feito um leque
Denotando diversidades de
cores
A colorir o caminhar
Basta o toque do dedo para
tudo se enfeitar
Trazendo alegria e se dando
as mãos
Num gesto de desejo
Que agita o coração.
Margarida Cabral
POESIA
Ponto iluminado a mostrar
caminhos
Origina versos de luzes
Elevação de sabedoria de cada
ser
Simbolismo de ventura a quem
escreve
Ilustração de escrita em forma
de versos
Aprendizado sem fim a cada
escrita de verso.
Margarida Cabral
Um pequeno acróstico para iluminar
este dia viva a POESIA viva o poeta brasileiro.
quinta-feira, 13 de março de 2014
POESIA
POESIA
Fazer poesia é amar a si e aos outros
É brincar com as palavras que soltam-se
E agregam-se trazendo melodias só em olhar
Fazer poesia é falar de amor
É uma exposição de palavras que tantas vezes ficam guardadas
Fazer poesias é se soltar
Sair das amarras e mostrar-se
Pra o mundo, pra vida e pra quem você deseja conquistar.
Fazer poesias é como soltar um buquê de rosas ao ar
E depois atar cada pétala para que não se perca do laço
Fazer poesia é flutuar no tempo sem nenhum desalento
É como tomar um banho na chuva e não querer se enxugar
Fazer poesia é navegar em sonhos dourados fazendo o coração
palpitar
Atravessar um deserto sem lástima
Fazer poesia é beber um copo de água para saciar a sede
Só que a poesia sacia com palavras
Que nasce ao longo do dia e adormece na calmaria do
anoitecer
Se desprenda do tempo
Se lance ao vento
E comece a escrever...
Margarida Cabral
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