Noite, noite
Fria, calma e serena.
Arrebito o olhar e vejo a margem do céu
Feito um véu tão distante
Começo a contar estrelas
Para me abstrair
Esquecer-se dos temores
Que podem levar aos horrores
Volto a fitar o céu
Tentando buscar uma luz
Que me leve ao céu
Apreciar o teu azul
Que conduza a liberdade
De patentear as estrelas sem desigualdades
Norteando sua luz onde passar
Com clarão de leveza
Que podes até cantar
Com notas tonificadas
Tal qual ao pássaro
Que leva a vida a cantar
Entoando versos libertos
Sem amarras
Sem imposições
Cantando a natureza
Sobrevoando o céu de liberdade...
Margarida
Cabral
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