sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

NOITE


                   

 

 

Noite, noite

Fria, calma e serena.

Arrebito o olhar e vejo a margem do céu

Feito um véu tão distante

Começo a contar estrelas

Para me abstrair

Esquecer-se dos temores

Que podem levar aos horrores

Volto a fitar o céu

Tentando buscar uma luz

Que me leve ao céu

Apreciar o teu azul

Que conduza a liberdade

De patentear as estrelas sem desigualdades

Norteando sua luz onde passar

Com clarão de leveza

Que podes até cantar

Com notas tonificadas

Tal qual ao pássaro

Que leva a vida a cantar

Entoando versos libertos

Sem amarras

Sem imposições

Cantando a natureza

Sobrevoando o céu de liberdade...

 

                                  Margarida Cabral

 

 

 

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Olhar interior