quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

CARA OCULTA

Quanto mais me afasto de mim vou ao teu encontro
Te busco em algum lugar
Me reinvento
Ficou a me contestar
Sem deixar de te buscar
Ah! Lembrança insana que invade meu peito
Penetra na alma indo ao encontro do coração
Em batidas aceleradas de ilusão
Que dão ritmo ao tempo de lembranças
Servindo de assoalho ao meu cobertor
Que ignora a tua ausência
Da distância infinda de separação
Que se empreita na janela do tempo
Tentando te encontrar
Mas tudo não passa de imaginação
Retorno ao meu mundo
Não fico no quarto escuro
Procuro a beleza, as estrelas e o luar
Que revigora o espirito
E me faz caminhar... 

Margarida Cabral

2 comentários:

  1. Há que se buscar sempre
    No espelho da ilusão
    Reflexos de saudades
    Que pra sempre ficarão.

    É assim a natureza humana
    Sempre muito complicada
    Procurando novos caminhos
    Mas seguindo a velha estrada.

    Pois sabe que muita coisa
    FOI VERDADE
    E que por mais que queira
    Não pode ocultar a saudade.

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Olhar interior