Seguir, seguir, seguir
Caminhar pela noite como se fosse um açoite
A ti buscar diante de ti
Atravessar a luz da verdade
Sem véu com simplicidade
Atenuar a distância das aventuras
Vividas passadas que transparecem num assoalho de lucidez
Dizer todas as verdades contidas no teu jardim
Que pode ser de rosas, camélias, margaridas
Que desabrocham num tempo só em cores sem fim
Cada pétala que cai transforma o caminho
Sem devaneio
Segue teu tino
Sem destino do tempo que ora impera
Te ver diante da luz florescente
Que desemboca num feixe de raios inacabados
Que transporta a vida em caminhos fluentes
De braços atados com a sinceridade
Margarida Maria
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