quarta-feira, 23 de novembro de 2011

ESPELHO

Quando estou só me vejo diante do espelho
De carências e gritos que afligem o coração
Quantos retornos que transmitam ao caminhar
De aventuras doces e claras
De saudades que  bate no foco e caminha no templo da ilusão
Abrindo reflexos de saudades que incidem na solidão
De um tempo vazio que entristece e afronta todo o meu eu
Lembranças oriundas de incidência brilhantes
De caminhos partidos que se perderam ao limiar do dia
Como desejaria que esta luz  aflorasse  novamente no meu viver
De alegria
Sem prantos
Com solidez
Com raça
Com euforia
Que me visse diante do espelho  a me enaltecer
Me tornaria um herói regendo esta orquestra sem alegoria
Só queria transparecer diante do espelho e viver

Margarida Cabral

2 comentários:

  1. profundo e belo, como nós, seres humanos, a procura de respostas

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    1. Muitas vezes está resposta fica a nossa frente e nos não sabemos direciona-lá então vamos de encontro ao espelho.

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Olhar interior