Eu sou eu
Você é você
Quanta incerteza em cada olhar
De caminhos partidos Que se perderam nos desencontros
De avenidas ou ruelas
Que ficaram em tempos sóbrios
De firmes afetos atenuados pelo tempo
Quanta desilusão não inserida no contexto da paixão
Que se perderam com o tempo no mar da desilusão
Que se expuseram ao relento de solidão
Sem agregar algemas de compaixão
Continuando no firme propósito do bem querer
Sem jamais dizer não ao medo do fazer
Criando espaços ilusórios que vagam no caminhar
De credos antigos e novos que sopram ao vento da imaginação
Reencontrando o equilíbrio de esperanças que ecoaram ao relento
Buscando exalar o tédio que ora impera sem se agregar no seu pensar
Retórica longínquas que tentamos eclodir
Do casuísmo que se enlaçam que nos impede de seguir
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