terça-feira, 30 de agosto de 2011

Tempo Sereno

Esta solidão tristonha que invade o meu peito
Que me deixa inerte
Sensibilzando a alma
Me afoga o coração
De  lembranças e saudades
Até me dizer não
Relembrar o passado
Vivenciar o presente com determinação
Acreditar no futuro com passos serenos sem alucinação
Continuar a consumir a ventura dos seres
Mesmo que incrédulos diante de tanto descaso
No humanizar das pessoas que açoita com teus gestos obsoletos
Ter ensinamentos nobres em cada situação
Dizer não as amarguras dos incrédulos de coração
Valorizar a vida de casa ser
Respeitar o deleito daquele sóbrio e inerte
Que nada pode fazer

Margarida Cabral

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Olhar interior