segunda-feira, 24 de março de 2014

FÚRIA



                                     FÚRIA



A tarde começa a cai
E não te vejo chegar
Bate em mim um dilema
De não poder te encontrar
Passam dias e fico a mirar
Aquela estrada da ladeira
Em busca de ti encontrar
Bate uma fúria no meu peito
Que não posso controlar
Caminho a beira mar
Molhando os meus pés nas águas límpidas
Tal qual o teu olhar
Sinto os pés acariciar as areias
E mergulho nas ondas do mar
O sol ilumina minha pele
Como uma luz suave sem queimar
Lembro-me dos abraços a nos envolver
Agito os cabelos e fito a estrada
E nada de você aparecer
Devolvo a fúria ao vento
E volto a adormecer.
                                     Margarida Cabral


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