quarta-feira, 2 de abril de 2014

CANTO DE LIBERDADE



Canto, falo, grito
Estou querendo me ouvir
Sentir bem forte cada batida do coração
Me jogar numa nuvem
Nem que seja pura imaginação
Mas quero me ouvir
Sentir o silêncio da noite
A sussurrar no meu ouvido
Quero escrever versos sem rima, sem estilo
Prosar com o tempo sem dar importância ao exterior
Mas quero me ouvir.
Sentir o néctar da vida
Tendo a liberdade de um pássaro
Sem amarras, livre de agendas.
Quero me ouvir
Ver aquela estrela cadente sobrevoando o céu azul
Dormir um sono tranquilo sem expectativa de fazeres do amanhã
Quero me ouvir
Cavalgar em pensamentos esperançosos
Desviar-me das obscuridades
Quero a liberdade
Quero me ouvir.

Margarida Cabral

domingo, 30 de março de 2014

MULHER COM POESIA: Ser mulher é ser imprevisível..

MULHER COM POESIA: Ser mulher é ser imprevisível..: Model- Aguida Carneiro- Atriz e Fotografa Ser mulher é ser imprevisível.. Conheço o poder de minhas curvas dos meus gestos insinuante...

TEMPO




                           



                                    

Nada mais sei
Se nada sou
Serei um filamento
Que desabrocha numa flor.
Serei um peregrino
A escalar montanhas
Chegar ao penhasco e debruçar
Vê o esplendor do horizonte
Sem deixar me sucumbir
Dá meia volta e prosseguir
Sem enovelar as traças do tempo
E as ancoragens perdidas
Que às vezes tenta obstruir
O olhar
A sabedoria
A alegria
A nitidez do tempo que sentimos no rosto a todo o momento
Isto não impede a alegoria de contentamento
Oriunda do ser
Que se dissolva em risos e suspiros
Espalhando o esplendor contentando-se com  tempo passado.

                                          Margarida Cabral



segunda-feira, 24 de março de 2014

FÚRIA



                                     FÚRIA



A tarde começa a cai
E não te vejo chegar
Bate em mim um dilema
De não poder te encontrar
Passam dias e fico a mirar
Aquela estrada da ladeira
Em busca de ti encontrar
Bate uma fúria no meu peito
Que não posso controlar
Caminho a beira mar
Molhando os meus pés nas águas límpidas
Tal qual o teu olhar
Sinto os pés acariciar as areias
E mergulho nas ondas do mar
O sol ilumina minha pele
Como uma luz suave sem queimar
Lembro-me dos abraços a nos envolver
Agito os cabelos e fito a estrada
E nada de você aparecer
Devolvo a fúria ao vento
E volto a adormecer.
                                     Margarida Cabral


CITAÇÕES

Não sinta-se só sempre haverá uma mão amiga a ti acolher!

                                            Margarida Cabral

quarta-feira, 19 de março de 2014

SE EU FOSSE EU


Caminhava por aí
Saia pelo mundo a refletir
Sobre os amores, o viver,
E caminhava por aí
A dissipar favores
Sem desamores
Se eu fosse eu
Queria me ouvir
A soltar os cabelos
E cantar por aí
Pelo mundo inteiro
E começar a mim ouvir.

           Margarida Cabral

segunda-feira, 17 de março de 2014

RETALHOS DO TEMPO



                          

Retalhos do tempo 


Quantas vezes fiquei sentada em frente ao espelho
A  perguntar
Será que o tempo passou
Ou passei por ele 
Quantos sonhos invasivos foram desfeitos
Sem perceber
Mais uma vez fico a mirar este espelho
E passo a me perguntar
Reflexões que surgem e começo a indagar
O que foi o ontem
Como está sendo o hoje
Tudo parece um tumulto
Feito uma aquarela de cores
Tenho que me dar conta escolher
Uma será rosa a outra azul
Neste vai e vêm de cores quero me encontrar
Direcionando cada momento ao seu devido lugar
Unificar o contentamento que me leve sem ressentimento
Que seja de certeza
Sem ter a mesa presa a nenhum lugar
Quero flutuar entre as nuvens
Voar feito um passarinho sentido a liberdade no ar
Eu quero é me olhar no espelho e me admirar.

     Margarida Cabral                                      


sexta-feira, 14 de março de 2014

SONHOS ILUMINADOS















                                       


Nada mais sei
Sem nenhum temor
Vê-me diante do deserto, ou num jardim cheio de flor.
Onde se espalhem os risos como um cobertor
Que se expandam pelas asas de um beija-flor
Caminhando pelo leito do rio a mirar o reflexo do sol
Iluminando o caminho como um farol
Ah! Belo clarão que incendeia, chega até atordoar.
Dando forças e vitalidade para continuar
No relampejar do tempo é mais um desafio
Que se abre feito um leque
Denotando diversidades de cores
A colorir o caminhar
Basta o toque do dedo para tudo se enfeitar
Trazendo alegria e se dando as mãos
Num gesto de desejo
Que agita o coração.

Margarida Cabral


POESIA



                           POESIA


Ponto iluminado a mostrar caminhos
Origina versos de luzes
Elevação de sabedoria de cada ser
Simbolismo de ventura a quem escreve
Ilustração de escrita em forma de versos
Aprendizado sem fim a cada escrita de verso.

                        Margarida Cabral


Um pequeno acróstico para iluminar este dia viva a POESIA viva o poeta brasileiro.