terça-feira, 22 de abril de 2014
SOMBRA LUMINOSA
Quando o dia amanhece tudo
parece luz
O campo floresce
Os risos esplendecem
A áurea se ilumina em ciclo
Irradiando o caminho
Que às vezes permeia entre
tons claros
E ininterruptamente margeia
uma sombra.
Que ofusca o tecer do dia
Não é miragem
É verdadeiro
Dá meia volta e seja
altaneiro
Não se deixe levar
Não és tão jovem
Mas acredite na experiência
do tempo
E deixe o vento levar
Ao reino iluminado
Sem névoa de miragem
Então deixe o vento te levar
Irás a algum lugar
Se firme num ponto luminoso
Que a sombra se dissipará
Em pontos com tantos brilhos
Que nenhuma sombra ofuscará.
Margarida
Cabral
terça-feira, 15 de abril de 2014
terça-feira, 8 de abril de 2014
PÉ DE LIMÃO
PÉ DE LIMÃO
Terra arada
Planta a brotar
Foi lá que encontrei meu pé
De que
Pé de limão
Imponente
Como nunca vir
Florido
Cheio de galhos entrelaçados
Com seus limões a amostra
Uns com sementes outros não
Suco excessivo
Pela quantidade não parece de
limão
Seus galhos tão extensos
Que necessita de várias podas
Senão toma conta do quintal
E não deixa ninguém passar
O jeito é passar embaixo dos
galhos
E admirar
Como é bela a serventia que trás
Serve de abrigo aos
passarinhos
Que passam o dia a cantar
Toda esta mistura
Dá mais beleza
Ao pé de limão
Que frondoso vai continuar...
quarta-feira, 2 de abril de 2014
CANTO DE LIBERDADE
Canto, falo, grito
Estou querendo me ouvir
Sentir bem forte cada batida do coração
Me jogar numa nuvem
Nem que seja pura imaginação
Mas quero me ouvir
Sentir o silêncio da noite
A sussurrar no meu ouvido
Quero escrever versos sem rima, sem estilo
Prosar com o tempo sem dar importância ao exterior
Mas quero me ouvir.
Estou querendo me ouvir
Sentir bem forte cada batida do coração
Me jogar numa nuvem
Nem que seja pura imaginação
Mas quero me ouvir
Sentir o silêncio da noite
A sussurrar no meu ouvido
Quero escrever versos sem rima, sem estilo
Prosar com o tempo sem dar importância ao exterior
Mas quero me ouvir.
Sentir o néctar da vida
Tendo a liberdade de um pássaro
Sem amarras, livre de agendas.
Quero me ouvir
Ver aquela estrela cadente sobrevoando o céu azul
Dormir um sono tranquilo sem expectativa de fazeres do
amanhã
Quero me ouvir
Cavalgar em pensamentos esperançosos
Desviar-me das obscuridades
Quero a liberdade
Quero me ouvir.
Margarida Cabral
Margarida Cabral
domingo, 30 de março de 2014
MULHER COM POESIA: Ser mulher é ser imprevisível..
MULHER COM POESIA: Ser mulher é ser imprevisível..: Model- Aguida Carneiro- Atriz e Fotografa Ser mulher é ser imprevisível.. Conheço o poder de minhas curvas dos meus gestos insinuante...
TEMPO
Nada mais sei
Se nada sou
Serei um filamento
Que desabrocha numa flor.
Serei um peregrino
A escalar montanhas
Chegar ao penhasco e debruçar
Vê o esplendor do horizonte
Sem deixar me sucumbir
Dá meia volta e prosseguir
Sem enovelar as traças do
tempo
E as ancoragens perdidas
Que às vezes tenta obstruir
O olhar
A sabedoria
A alegria
A nitidez do tempo que
sentimos no rosto a todo o momento
Isto não impede a alegoria de
contentamento
Oriunda do ser
Que se dissolva em risos e
suspiros
Espalhando o esplendor contentando-se
com tempo passado.
Margarida Cabral
segunda-feira, 24 de março de 2014
FÚRIA
FÚRIA
A tarde começa a cai
E não te vejo chegar
Bate em mim um dilema
De não poder te encontrar
Passam dias e fico a mirar
Aquela estrada da ladeira
Em busca de ti encontrar
Bate uma fúria no meu peito
Que não posso controlar
Caminho a beira mar
Molhando os meus pés nas águas límpidas
Tal qual o teu olhar
Sinto os pés acariciar as areias
E mergulho nas ondas do mar
O sol ilumina minha pele
Como uma luz suave sem queimar
Lembro-me dos abraços a nos envolver
Agito os cabelos e fito a estrada
E nada de você aparecer
Devolvo a fúria ao vento
E volto a adormecer.
Margarida
Cabral
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