terça-feira, 11 de setembro de 2012

BÚZIOS






O bem que você me faz
Como é bom está aqui
Poder velejar pelo tempo
De córregos e rios que me levam ao ápice do bem-estar
Fitando a praia no imerso mar azul
Vendo suas ondas brancas balançarem no mar
O barulho do vento sopram no meu ouvido como música a ecoar
Acordar com os pássaros é uma ressonância de sons
Revitalizando o coração em compassos
Que se misturam em refúgio para a alma.

Margarida Cabral

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

FAÇA POESIA




Faça poesia

  Minhas páginas de poesias é o meu contentamento que se encanta com o vento,
trazendo inspirações no hoje , no ontem e no amanhã, de maneira plausível
que não consigo deixar de articular.
Meus momentos são simbólicos que retratam entre fantasias, a realidade e o abstrato,
sem no entanto deixar de envolver a natureza.
 Por que queremos fazer poesia? será por prazer de unir palavras algumas vezes ritmadas ou
não, ou será para dar evasão aos sentimentos que ficam albergados sem poder se exteriorizados,
quantas vezes ficam alocados e com o tempo são diluídos pelas traças sendo inutilizados, então
façamos uma reflexão tanta coisa útil que poderia ter sido compartilhada com outro ficou guardada no templo do esquecimento , podendo ter eclodido , quanta benevolência teríamos aproveitado,
quantos valores ficam incutidos por não querer expôr com simples palavras os seus pensamentos,
não precisa ser cópia de ninguém basta unir as palavras no momento certo que elas se aglomeram
em poesias relevantes, é por isso que continuo a fazer poesia.
 


Margarida Cabral

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

DOCE SORRISO

A vida me faz sorrir entre lábios
Entre desejos
Entre olhares
Entre beijos
Nos apertos de mãos
Nas amizades
Entre amigos
Com os familiares
Que exaltam um doce sorriso
De contentamento sem ser ilusório
Que chega ao coração, tão leve como uma  pena
Que invade nosso íntimo com tanta ternura
Trazendo paz e felicidade imensurável
Fazendo cada músculo se transformar em gargalhadas
De esperança
De virtudes
De atitudes
E tecer um glorioso sorriso contagiante
Fazendo os seres serem mais belos e vibrantes
No sorrir para vida

Margarida Cabral




terça-feira, 4 de setembro de 2012

VÉU DE SONHOS

Nada mais serei se não meditar
Abraçar o tempo e pensar
No albergar do tempo
Que passa tão rápido como uma ave de rapina
No silenciar da noite que filtra sonhos de lembranças
Que parece um véu a flutuar no pensamento de recordação
São pensamentos soltos que não se enroscam 
Ficam livres e momentâneos
Escalando em episódios que floresceram com o passar dos anos
Com maturidade de quem soube plantar sua semente em terra fértil
De harmonia e bem querer
Salientando o compasso do tênue caminho
Que algumas vezes ficaram vazios no desalento
Logo preenchidos com o semear do vento
Que ecoa em diversos sons
Fazendo uma melodia de desafios e superação



Margarida Cabral

domingo, 2 de setembro de 2012

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

SER INTERIOR

Serei um pensador a navegar 
Entre córregos e rios
Desalinhando o caminhar
Que se complementam nas curvas do tempo
Desabrochando em fadas de luz
Transpondo os desafios que intercalam-se no caminho
De sopros que eclodiram com o vento
Dando a sensação de contentamento
Que inocula o terno ser
Com seus desafios ocultos ou externos
Transparecendo segurança do viver
Sem fantasiar o cotidiano
Dando ênfase ao singelo ser
Que se veste em teu manto de experiência
Dando evasão aos fluídos de conhecimentos
Que se espalham com o vento
Trazendo harmonia e amor...


Margarida Cabral

Sunset colors

Sunset colors by sgphotos12
Sunset colors, a photo by sgphotos12 on Flickr.

terça-feira, 28 de agosto de 2012

SAUDADES DE MAMÃE






Mãe um ano de saudade, como é bom ter sido tua filha minha eterna amiga
Quantas lembranças que ficaram albergadas na linha do tempo
Que exalam em fios de contentamento
Como sou feliz por desfrutar deste momento
Das idas a cidade alta
Subíamos no ônibus tão apertado
Íamos ao centro da cidade, indo em cada loja vê as novidades
Eram tantas, Lobrás,  Sapataria São  joão Batista entre outras que não lembro agora
Visualizarmos o pôr do sol com seus raios luminosos na pedra do Rosário
A festa de Santos Reis íamos todos os anos
Era roda gigante, cavalinhos e balanços...
Nunca faltava um banho de mar e uma pipoca
Crescemos e você nunca deixou de nos acolher
Nas orientações tão sábias que são eternizadas
E permanecem por todo nosso viver
Oh! minha mãe quanta saudade de você




Margarida Cabral

domingo, 26 de agosto de 2012

AME




Ame e seja amada
Deseje e seja querida
Sinta o perfume das rosas
E deixe o cheiro se exaurir
Em pétalas sem timidez
Neste tênue caminhar
De luz, brisa e benquerer
Envolvendo a todos que estiverem perto de ti
Inale a natureza e o amor
Trazendo para ti o florescer de cada manhã
Inspire-se em fluídos
Que transpareçam luzes
Se ilumine nos raios do sol
Faça da vida um arco-iris
Visualize diversas cores
E sinta esta ressonância em diversos sabores
De amor e felicidade

Margarida Cabral

sábado, 25 de agosto de 2012

BUSCA

Vai, vai, vai
Caminha e corre atrás
Do receio que ficou
Do amor que se isolou
Da saudade que ficou
Dos rios de lágrimas que transbordaram
Do sorriso que se ocultou
Da fortaleza que fragilizou
Do olhar que se distanciou
Do caminhar que amenizou
Vai, vai ,vai
Tenta encontrar o que restou
E volta saborear com amor...

Margarida Cabral

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

MÁSCARAS







Máscaras que vestem rostos
Que se ocultam da realidade
Deixando de transparecer a verdade
Em véus que cobrem todo viver
Ocultando a beleza do sorrir
Os olhos de cristais
De tão ocultos não sei se é verde ou azul
Só imagino que são duas pedras brilhantes
Que cintilam...com muita luz
Mesmo ocultos  exalam   beleza e felicidade
Em gestos e palavras pronunciadas com exaltação
Deixando transbordar a alegria do viver
Sem se intimidar
Todo é despretensioso e natural
E encanta  quem teve a oportunidade de vivenciar

Margarida Cabral

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

FAMÍLIA

Como é bom lembrar dos tempos vividos
Que retrata os encantos do que estava adormecido
Casa cheia de filhos, tanta fartura alimentar
Brincadeira  de roda, pulinhos de corda, de tica, queimada...
Chegava a festa junina
Era tantos fogos, comida de milho
Que só mamãe sabia fazer
As adivinhações a procura do príncipe encantado
Todas queriam fazer
Na esperança do casório que poderia acontecer
E o natal era a mais comemorativa
Reunião de toda família
Como era virtuosa está união
Hoje fico a mirar o infinito
Repassando os tempos vividos com alegria no coração


Margarida Cabral

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

LIBERDADE

Liberdade de existir
Caminhadas sem rumo certo
Vejo-me diante de uma montanha
Escalando o caminhar sem destino
Sentindo a liberdade a meus pés
Chegando ao ápice
Com os raios do sol que surge a cada manhã
Renovando as vestes que cobri o corpo
Servindo de agasalho quando estamos com frio
Apreciar o verde sem destruição
Trazendo uma calmaria ao coração
De uma liberdade sentida que penetra em nosso ser
Removendo os sopros vazios que existiram um dia
Trazendo paz e harmonia ao viver
Com lucidez sem teimosia
Agregando os vínculos oriundos do semear
Que florescem rosas de liberdade...

Margarida Cabral