Alvorada
Calmaria no olhar
As vestes caídas, jogadas ao chão
No despertar de cada manhã
Desabrochando ao alvorecer
Destilando o passo apressado
Na ladeira da vivência
Que pode até solicitar clemência
Do viver aventureiro
Acalma o coração com uma canção
Inale o perfume do amanhecer
Com o esperançar dos raios de sol
Vai, vai, caminha sem solidão
Se firma na consistência de cada dia
Do abrigo da chuva
Do caminhar descalço
Sentindo o atrito da areia
Fortalecendo o teu ser
Sem sentir a solidão da alma
Renasça todos os dias
Contemplando o viver
Que brota dentro de você...
Margarida Cabral