quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022

Sensatez


 Sensatez 



Delírio do tempo 
D'alma...que  exprime paz
Joga o barco ao mar e começa a navegar 
Sinta o sussurrar das ondas 
Neste vai e vêm 
Que balança teu interior 
Com ares aventureiro 
Que escala cada canteiro 
Até poder encontrar especiarias especiais 
Que se vista de amor
De respeito ao ser 
Do ouvir
Da liberdade 
Da valorização da vida 
Podendo partir sem inquietude 
Acreditando que a procura não foi em vão 


Margarida Cabral 






quarta-feira, 23 de fevereiro de 2022

Ser você

Ser você 


Como será ser você 
Ao longo do dia
Diante da luz que te ilumina 
Raridade de ser como é notório ser você 
Na crença de acreditar 
Nos desejos realizados 
Que não se evaporaram mesmo em dia de chuva 
Cada gotícula que encharca  a terra aveludada 
Brota uma semente que é ser você 
No desenho da vida
Sem borrões...
Tudo é autêntico 
Pois é ser você 
Não tem borracha 
A essência desperta no teu íntimo 
Evidenciando os valores 
De ser você 
A se aventurar  na estrada 
No trago de ideias 
Que atiça a caminhada 
Na certeza de ser você 


Margarida Cabral 



 

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2022

Cores do coração


 Cores do coração 



No arco-íris da vida vou saboreando cada cor
Do azul com ares de nublado ao vermelho alegórico
O amarelo com seus raios luminosos a irradiar reflexos ao coração 
De vez em quando para amonar  a alma irradia um azulado 
Que aos poucos ameniza dando aquela  acalmada ao espírito 
Na nascente do dia me deparo com o clarão amarelado 
Emitindo energia de contentamento 
Na caminhada vamos assimilando cada passagem 
Que  vai delineando o olhar 
No fixar de cores que renova as vestes aderidas ao corpo 
Não tarda mas chega para abrilhantar a caminhada 
Com a vibração de cores dando conexão ao limiar da imaginação 
Nos enfeites de cada dia adornando o varal do tempo 
Com tonalidades que revigora a alma
A alegrar de vermelho a chama adormecida 
Despertando o viver que existe em você 

Margarida Cabral 


sexta-feira, 18 de fevereiro de 2022

Me faço


 Me faço 



Faço, 
Vejo,
Sinto ,
Que exclamação no dizer 
No esperançoso tempo
Tantas coisas boas pra acontecer 
Do lírio do campo a  paz do canteiro 
As vestes de cada dia nunca se cansa de trocar 
Se aventurar no deleito de cada manhã 
No fazer do cotidiano me faço sentir 
Refazendo cada instante sem parecer inconstante 
Satisfação da alma na calma constante
Almeja sossego por um instante 
Na calmaria do Espírito a brilhar como se fosse um brilhante 
A citilar na ternura do olhar
No abraço que aperta o peito 
Alusivo ao flutuador do tempo 
Que acende uma fogueira no coração
Deixando a chama acesa no filamento do ser

Margarida Cabral 




sábado, 12 de fevereiro de 2022

Olhar


 Olhar



Ensaio  de mim
Me faça ficar assim 
Deixa-me sair de mim
Agariar outros canteiros 
Dando voltas ao redor
Que circundam por aí 
Indo até a fonte se embebedar com um gole d'água 
Sugando as mágoas que ficaram pelo caminho 
Se desfazendo dos cordões que se prediam no olhar
Abrindo leques no firmamento
Enxergando o arco-íris em vários tons
Sentido as cores da vaidade com sutileza 
Sem perder a simplicidade do caminhar 
Pisar no chão de terra batida sentindo-se com os pés no chão 
No sustentáculo do tempo se abrace com teu sorriso 
Vivenciando o encanto que é  sair de você 

Margarida Cabral 


quinta-feira, 10 de fevereiro de 2022

Sentimento de luz


 Sentimento de luz




Só, Sinto-me 
Canto ...
Alegria ...
No decorrer de cada dia
Vou seguindo pela estrada 
Sem cansaço   ... sou escuto o sopro do vento 
Que traz luz de despertar 
Com o brilho do cristal a encadear o olhar
Mas logo,logo  volta a direcionar a nalgum lugar 
Com estipes novas de vegetações que salta ao coração 
Nova roupagem de corpo e alma
Tocando lá no Espírito com água branca
Fecundo tempo que transporta o ser pra outro viver 
Com mais fé e esperança 
De acreditar que o viver pode ser um perpétuo caminho de luz


Margarida Cabral 



terça-feira, 8 de fevereiro de 2022

O que foi


 O que foi




Vejo o sol
Vejo a lua
De vez em quando me deparo com a porta  da rua
Que está nua
De preconceito 
De respeito 
Do direito que se foi
Da ocultação da verdade 
Do caminhar de cada um
Da ladeira abaixo
De rua acima 
Que ficou na esquina 
Na dependência da ventania 
Do agito do caracol 
A se deparar como farol
Pra iluminar o dia
Na ânsia da claridade 
Que passa pela cabeça 
Arrebentando a cabeleira 
Tingida do tempo 
Dar uma olhada pro  céu e se enche de firmamento 
O que foi 


Margarida Cabral 







Olhar interior