Alma
Calo, falo ao ouvido na ausculta do coração
No sublime silêncio da alma
Que vai acalmando o peito na suavidade da noite
Acariciado o dia com devoção
Dando boas-vindas ao despertar
Canto do tempo que enxuga a lágrima
Na vertigem do ancoradouro
Faz a realeza do tempo nos fortalecer
Desfrute da essência que se aloca em você
Transborde a leveza do seu eu
Amadureça por dentro
Enalteça o viver
Na embriaguez do momento
Se vista de você
Troque a roupa do corpo pela luz da alma
Abrindo caminhos dando eloquência ao viver
Margarida Cabral