terça-feira, 31 de março de 2020

Balanço





Balanço do tempo que me faz acordar

Com teu movimento simultâneo

Me leva a algum lugar

De sonhos

De crenças

De liberdade

Do silêncio reflexivo

Que sombreia no olhar

Segue teu movimento no pra lá e pra cá


Margarida Cabral

quarta-feira, 11 de março de 2020

Passagem





Alegro - me com o tempo

Que se veste em vários tons

Suavizando as cicatrizes que estavam em evidências

Calma interior que ilumina o coração

Sem vestígios ilusórios

Encantando o viver na passarela da vida

Que similar ao rio segue com a leveza da nitidez da água

Estrela cadente vejo o teu lumiar alegrando a escuridão da noite

E continuo na passagem sem dá trela para miragem


Margarida Cabral

domingo, 23 de fevereiro de 2020

Carnaval




Carnaval é alegria

Que enaltece o coração

É pura folia puxada por um cordão

Onde todos se misturam por uma razão

Do viver em harmonia com a velocidade de um furacão

O desânimo vai embora só o vibrar que se aglutina

Fazendo uma marcha orquestrada difundido os ritmos com sua canção

Caminhando acelerado a cada compasso na euforia da multidão


Margarida Cabral

sábado, 22 de fevereiro de 2020

Sombra do tempo




A extensão do tempo

Que adormece o dia

Na sua magia vai enfatizando o olhar

Com brilhos tentadores de uma aquarela imaginária

De cores

Calmaria a cavalgar o coração

Dando evasão a plenitude da noite

Sem disfarçar o vivenciar



Margarida Cabral

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2020

Renascer




Ficar, fiquei me distanciei

Do tempo parado

Que disse adeus ao passado

Sem lágrimas ou ressentimento

Na áurea da solidez

Vestes que se desgasta com o vento

Cai no desuso não houve empatia

Celebro um novo caminhar

Com asas pra voar ao alvorecer

De nítidas passadas dando adeus aos pedregulhos

Sem enfado...


Margarida Cabral

domingo, 19 de janeiro de 2020

Silêncio


Silêncio

Pausa do tempo não é entretenimento

É um silêncio sem solidão

Que aguça o ego em busca do viver

Sem mesclar as palavras que foram ditas

Que soaram ao ouvido com indigestão

De argumentos feito uma pluma a flutuar

Feito cinzas jogadas no vazio

Sem contestação

Dou um passo a frente sem virar a cabeça pra trás

Afugentando o desânimo da estação

Criando laços verdadeiros não ilusórios


Margarida Cabral

Olhar interior