sábado, 22 de fevereiro de 2020
quinta-feira, 6 de fevereiro de 2020
Renascer
Ficar, fiquei me distanciei
Do tempo parado
Que disse adeus ao passado
Sem lágrimas ou ressentimento
Na áurea da solidez
Vestes que se desgasta com o vento
Cai no desuso não houve empatia
Celebro um novo caminhar
Com asas pra voar ao alvorecer
De nítidas passadas dando adeus aos pedregulhos
Sem enfado...
Margarida Cabral
domingo, 19 de janeiro de 2020
Silêncio
Silêncio
Pausa do tempo não é entretenimento
É um silêncio sem solidão
Que aguça o ego em busca do viver
Sem mesclar as palavras que foram ditas
Que soaram ao ouvido com indigestão
De argumentos feito uma pluma a flutuar
Feito cinzas jogadas no vazio
Sem contestação
Dou um passo a frente sem virar a cabeça pra trás
Afugentando o desânimo da estação
Criando laços verdadeiros não ilusórios
Margarida Cabral
sábado, 21 de dezembro de 2019
domingo, 1 de dezembro de 2019
Setenta anos
Ao alvorecer do dia nasce um novo amanhã
Me debruço no tempo aclamando o que há de bom
Dos momentos vividos com direito a repetição
Da névoa que cobre o meu semblante com ares de evolução
Do existir, do ser, do viver em demasia
Sem tantos enfeites
Dando evasão a liberdade
Do gostar
Do amar
O viver intensamente
Num caminho de esperanças
As vestes já podem está tingidas pelo tempo
Mas o espírito de vivência se faz muito presente
Margarida Cabral
terça-feira, 26 de novembro de 2019
Espelho do tempo
Espelho do tempo
Existe momentos de calma
Que incidi no ser
Acelerando a reflexão de cada tempo
Das conversas contidas
Sem ecoar no desfiladeiro
Na vertente do eu
Do que se foi
Fazendo uma encosta tentando suportar o desalinho
Do tênue caminho que percorreu
Amaciando as passadas que foram devoradas pela estrada
Seguindo o tino
Sem muito glamour
Margarida Cabral
sexta-feira, 15 de novembro de 2019
Fortalecimento
Há tempo para tudo
Tudo passa na avenida
Da ternura até um abraço mudo
E contagia a vida
Que o viver encena
Do viver com euforia
Sem ter pena
Se dando bem com a alegoria
Sem manter o egoísmo
Trilhando vertentes que contagia
Não caindo no casuísmo
Do caminhar sem nostalgia
Dissipando alegria em cada passo
Eternizando o viver
Sem sair do compasso
Para sobreviver
Margarida Cabral
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