Ao alvorecer do dia nasce um novo amanhã
Me debruço no tempo aclamando o que há de bom
Dos momentos vividos com direito a repetição
Da névoa que cobre o meu semblante com ares de evolução
Do existir, do ser, do viver em demasia
Sem tantos enfeites
Dando evasão a liberdade
Do gostar
Do amar
O viver intensamente
Num caminho de esperanças
As vestes já podem está tingidas pelo tempo
Mas o espírito de vivência se faz muito presente
Margarida Cabral