segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

Liberdade


Atravesso a rua
Sinto o sopro do vento
Vejo pessoas a passar
Liberdade, liberdade?
Será?
Ficar no canteiro repleto de rosas
Sem se incomodar
Com o vai e vem dos carros
Sinto a liberdade no ar
Será!
De repente um tiroteio
Um assalto na esquina
E a liberdade perdeu - se pela cidade
Será!

    Margarida Cabral

segunda-feira, 28 de agosto de 2017

Entusiasmo

Entusiasmo


Alegria de olhar
Ver...
Sentir, passar
É só um açoite
Risos soltos
Clamor de vida
Que aguça no infinito
Se deságua em sonhos
Lidos, vivos,  quanta ilustração
Sem desilusão
Que atiça o ser verdadeiro....

  Margarida Cabral

sexta-feira, 12 de maio de 2017

Sorriso de mãe


Chora,  canta, brilha.
Teu sorriso está aqui
Na brisa da noite
No longínquo caminho
Te vejo sorrir
Na tua calmaria
Tudo volta a existir
Na leveza do vento
Fito o firmamento
É como estivesse aqui
Na lágrima que teima em escorrer
Mas a lembrança do teu sorriso ameniza a saudade
Dos dias floridos que nos fizeram sorrir

     Margarida Cabral

quinta-feira, 6 de abril de 2017

quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

Distância


Gira,  girassol
É só diversão no paiol
De casa escondida
De casa  amostra
Que se vê no longínquo olhar

A saudade bate no peito e aconchega -se
Fico a mirar
Na lagoa distante com teu brilho azul
No monte que não chego lá
 
Margarida Cabral

domingo, 20 de novembro de 2016

Consciência


A razão do querer atrelado ao existir
Acreditar em você
Com tanta benevolência sublinhando cada degrau
De coragem
De determinação
De crenças
Que enaltece o veleiro do tempo
Entre um nevoeiro e outro vai construindo
teus pensamentos
Colorindo rostos verdadeiros sem disfarce
Para ser vistos sem miragem
Sem ser marcados pelas tatuagens pois são verdadeiros
Oriundos de paisagens que brilham feito um cristal 
Iluminado cada espaço sem esquecimento 
É só chegar um vendaval que  se fazem presentes 



 Margarida Cabral

quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Vento


O tempo passa
Voa similar ao passarinho
Quando olhamos para o lado exauriu-se
Não tem retorno
O vento passou
A chuva se foi na enxurrada
Já molhou o celeiro
Inundou o canteiro
E floriu rosas
Aguçou os sentimentos abrandando o coração
A caminhada já foi corrida
Hoje mais passiva saboreando o florescer do tempo
Com o brilho do sol iluminando o viver

    Margarida Cabral

Olhar interior