segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

ENCANTO






Foi , fui
Canteiro do tempo
Cara nova
Cara pintada
Cara serena
Cara sem espinho
Espelho do tempo cor de vinho
Sai inquieto pelo caminho
Se espelha ao vento
E não se sente sozinho
Mirar a estrada
Pernas pro ar
Desce a ladeira sem tropeçar
Sacude o cabelo e deixa avoar
E fica a perguntar
Foi,  fui
   Margarida Cabral

APOSENTADORIA



A alegria do tempo me faz sorrir
Pactos de liberdade quero sentir
Orvalho que sombreia o viver
Sensatez de dever cumprido
Elevação de alma e espírito
Neblina que passa molhando o tênue caminhar
Tudo se mistura com a saudade e alegria
Amadurece  com as vivências
Do declínio do tempo
Ofício de aptidões desempenhadas
Riqueza de experiências acumuladas
Influenciou cada dia
Atiça a liberdade


  Margarida Tinoco Cabral

   
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quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

NATAL


Natal é amizade
Compreensão
Natal é tolerância
Articulação
Natal é amor
Paixão
 Natal é festa de todos
 Pobres e ricos
Natal é acreditar
Num Brasil melhor!

   




Margarida Tinoco Cabral

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NATAL


Se Alegre com o tempo
Se Alegre com o olhar
O Natal vai chegar!

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

VIVÊNCIA



Vivência 


Salto o tempo
Corro para o abraço
De repente mergulho
Num enfático sofá
Estendo -me sem mistura
Tudo é uniforme
Sem lisura
Aplaudo o tempo pelo ontem
O hoje
O amanhã que chegará
Entre canteiros repleto de rosas
Cada pétala caída foram lições vividas
Que unidas formaram um buquê de flores
E eu aqui feito um beija - flor
A transferir sorrisos
A cada bom dia

       Margarida Cabral 


terça-feira, 24 de novembro de 2015

TOLERÂNCIA

Muitas vezes ficamos a imaginar
A exuberância do ser
Que nos deixa a relutar
Nas ilusões
Nos entremeios
Que nos agita o íntimo
Ficamos a saborear
No clarão que surgi cheio de esplendor
Que ativa a sensação de amor

Às vezes escondidos em nosso interior
Que transparece sem querer em ritmo ilusório
Muitas vezes guardamos este florescer
Sem transcender o real valor do ser

Fronteiras obscuras que não podemos alcançar
Ficamos omissos em nosso caminhar
De ventura com tantas indecisões queremos chegar
Tudo é tão irresoluto que retornamos ao nosso limiar
De vida, glória e prazer
Sem aflições com intenções

Relevância do ser mutante
Sem atingi-lo, pois estais tão distante
Sentimento arredio
Que me faz retornar
Embora involuntário me expõe ao vento
Sem deixar rastro de ilusão.

Margarida Cabral

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

AMOR DE CACHOEIRA




Quanto tempo gasto
Ao léu a distância ficou
E saiu saltitando em busca do amor
Amor de canteiro
Amor de flor
Amor de cachoeira
Amor de beija flor
Que canta e arrepia
No coração ditador
Alegre e aventureiro
Se dispensa com muito ardor
Atrelado ao encontro e desencontro
Suspira no dilúvio do amor

     Margarida Tinoco Cabral

Olhar interior