terça-feira, 6 de outubro de 2015

POESIA



Poesia que faço
Poesia que sigo
Explode no peito
E acalanta o coração!

     Margarida Tinoco Cabral

terça-feira, 29 de setembro de 2015

REFLEXÃO



Guardo o tempo,  guardo o olhar
Na calmaria da noite quero ficar
Renascendo ao vento sem tormentos
Tento me encontrar
Subindo montanha
Escalo as vertentes do coração
Quando passa o tempo se espalha como um torrão
No ápice me sinto vitoriosa que nem uma rosa
E sinto o chão que pode ser cor de rosa ou azul
Fico a confundir com a cor do céu
Um salto aqui outro acolá
Tudo parece miragem que confundo com a água do mar
E vou me banhar pra refrescar o corpo
Do calor do tempo afugentando a tristeza que por aqui passou
Renascendo novamente fito a miragem e vejo se concretizar...

      Margarida  Cabral - todos os direitos reservados

sábado, 26 de setembro de 2015

RARIDADE


Joia de cristal
Vegetação alucinante
Busca de carmim
Velejo meu interior
Raso,  rasante fico a voar
Entre flores e relampejo
Me enfeito de fita
Quero ficar bonita
Com os lábios de morango
Perfume fico a exalar
Transformo meu vestido de chita
Numa veste translúcida
A brilhar como as estrelas
Feito nuvem no céu
Formar uma ponte com o arco íris
Pra passa por lugares bonitos
Onde o lumiar do tempo se debruce pelo tênue caminhar
Deixar o vento sacudir os cabelos
Molhar o rosto com água de chuva
Pra que o  desenho do tempo siga seu tino e me leve a algum lugar...


      Margarida  Cabral - todos direitos reservados

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

SAUDADE


Hoje tenho saudade
Não tenho melancolia
Tenho o coração na mão buscando a alegria
Viva o querer o saber dizer
Mesmo que haja empecilho caminhe
Não se prenda as regras
Solte o laço e se dê um abraço
Se fertilize com a aurora
Abra caminhos de rosas esqueça os espinhos
Fite o horizonte vá além da montanha
Suba num cavalo e faça uma cavalgada pelo tempo e veja como andantes
Não foram degraus ao léu
Se deslize pela grama do vento que não pára pelo tempo
Estale os dedos que a vertente dos sonhos surgirão

      Margarida Cabral 
 









sexta-feira, 21 de agosto de 2015

VENTO

Vento 



Soa vento,  vai tempo
Se espelha em nalgum lugar
Chora relampeja escoa as lágrimas
Que tange em reluzente cristais
Lumia o corpo deixando invadir a alma
Como uma poça d'água 
A jorrar na lenda do aço
Que causa temor a superar o cansaço
Aglutina sabores sem temores
Resguarda o entulho sem vacilo
Limpa a lamparina sem esquecer a caldeira
Recolhe os dedos pra não se queimar
E deixa o horizonte clarear
Que a dádiva do tempo entorne e venha a vingar.











       Margarida  Cabral - todos direitos reservados







terça-feira, 28 de julho de 2015

SABERES


Sabe,  sei
E então o que direi
Na neblina do tempo atropelo o vento
Acaricio os saberes
Nesta soberania do sabe,  sei
Citações daqui outras acolá
Se desliza entre os dedos feito fardos de saberes
Escalando a vertente do penhasco
Sem submergir ao disfarce do tempo
Ress
urgindo a cada amanhecer
Ao brilho do sol a colorir os saberes
Que resistem ao cansaço do caminho
De tantas idas e vindas que não romperam o laço
Nada foi perdido nem iludido
Tudo se transforma num leque de luz



         Margarida Tinoco Cabral

Olhar interior