Guardo o tempo, guardo o olhar
Na calmaria da noite quero ficar
Renascendo ao vento sem tormentos
Tento me encontrar
Subindo montanha
Escalo as vertentes do coração
Quando passa o tempo se espalha como um torrão
No ápice me sinto vitoriosa que nem uma rosa
E sinto o chão que pode ser cor de rosa ou azul
Fico a confundir com a cor do céu
Um salto aqui outro acolá
Tudo parece miragem que confundo com a água do mar
E vou me banhar pra refrescar o corpo
Do calor do tempo afugentando a tristeza que por aqui passou
Renascendo novamente fito a miragem e vejo se concretizar...
Margarida Cabral - todos os direitos reservados