segunda-feira, 28 de setembro de 2015
sábado, 26 de setembro de 2015
RARIDADE
Joia de cristal
Vegetação alucinante
Busca de carmim
Velejo meu interior
Raso, rasante fico a voar
Entre flores e relampejo
Me enfeito de fita
Quero ficar bonita
Com os lábios de morango
Perfume fico a exalar
Transformo meu vestido de chita
Numa veste translúcida
A brilhar como as estrelas
Feito nuvem no céu
Formar uma ponte com o arco íris
Pra passa por lugares bonitos
Onde o lumiar do tempo se debruce pelo tênue caminhar
Deixar o vento sacudir os cabelos
Molhar o rosto com água de chuva
Pra que o desenho do tempo siga seu tino e me leve a algum lugar...
Margarida Cabral - todos direitos reservados
quarta-feira, 16 de setembro de 2015
SAUDADE
Hoje tenho saudade
Não tenho melancolia
Tenho o coração na mão buscando a alegria
Viva o querer o saber dizer
Mesmo que haja empecilho caminhe
Não se prenda as regras
Solte o laço e se dê um abraço
Se fertilize com a aurora
Abra caminhos de rosas esqueça os espinhos
Fite o horizonte vá além da montanha
Suba num cavalo e faça uma cavalgada pelo tempo e veja como andantes
Não foram degraus ao léu
Se deslize pela grama do vento que não pára pelo tempo
Estale os dedos que a vertente dos sonhos surgirão
Margarida Cabral
sexta-feira, 21 de agosto de 2015
VENTO
Vento
Soa vento, vai tempo
Se espelha em nalgum lugar
Chora relampeja escoa as lágrimas
Que tange em reluzente cristais
Lumia o corpo deixando invadir a alma
Como uma poça d'água
A jorrar na lenda do aço
Que causa temor a superar o cansaço
Resguarda o entulho sem vacilo
Limpa a lamparina sem esquecer a caldeira
Recolhe os dedos pra não se queimar
E deixa o horizonte clarear
Que a dádiva do tempo entorne e venha a vingar.
Margarida Cabral - todos direitos reservados
terça-feira, 28 de julho de 2015
SABERES
Sabe, sei
E então o que direi
Na neblina do tempo atropelo o vento
Acaricio os saberes
Nesta soberania do sabe, sei
Citações daqui outras acolá
Se desliza entre os dedos feito fardos de saberes
Escalando a vertente do penhasco
Sem submergir ao disfarce do tempo
Ress
urgindo a cada amanhecer
Ao brilho do sol a colorir os saberes
Que resistem ao cansaço do caminho
De tantas idas e vindas que não romperam o laço
Nada foi perdido nem iludido
Tudo se transforma num leque de luz
Margarida Tinoco Cabral
segunda-feira, 27 de julho de 2015
SORRISO
Ria de mim
Ria do tempo sem acalentar
Se vista de risos até gargalhar!
De voltas ao vento e faça o riso transpirar
Não solte o remo veja o mar
Sinta a onda se envolva com a espuma
Deixe o riso se soltar
Entre no barco sinta o velejar
A suavidade das ondas deixe -se balançar
Abra um sorriso
Aperte as mãos
Veja um nevoeiro caminhando em sua direção
Sinta a solidez
Pise bem forte no chão
Acaricie o vento com o riso do coração.
Margarida Tinoco Cabral
quinta-feira, 9 de julho de 2015
ÂNCORA DO TEMPO
Não sei se canto
Encanto! Deslizo no olhar
Cativo ordeiro a pestanejar
Agito do tempo girassol
Névoa branca reluzente parece um farol
Que Lumia a entrada do jardim
A transbordar rosas, pinheiros e jasmim
Em busca de um acalanto só pra mim
Respinga o tempo
Respinga o olhar
Vejo aquela nuvem
Que rasteja o caminhar
Ancorando o tempo que desliza entre os dedos
Feito papel sanfonado
Que vai se espreguiçando até distanciar do passado
Corre tempo, corre dia
Tira do meu peito essa agonia
Deixa a âncora do tempo fazer parte desta magia...
Margarida Tinôco Cabral
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