Dá-me a alegria
Do poema de cada dia.
E que ao longo do caminho
Às almas eu distribua
Minha porção de poesia
Sem que ela diminua…
Poesia tanta e tão minha
Que por uma eucaristia
Poesia eu fazê-la sua
“Eis minha carne e meu sangue!”
A minha carne e meu sangue
Em toda a ardente impureza
Deste humano coração…
Mas, ó Coração Divino,
Deixai-me dar de meu vinho,
Deixai-me dar de meu pão!
Que mal faz uma canção?
Basta que tenha beleza… Mário Quintana
domingo, 21 de outubro de 2012
DIA NACIONAL DO POETA 20 DE OUTUBRO " ORAÇÃO"
sábado, 20 de outubro de 2012
sexta-feira, 19 de outubro de 2012
SOMBRA DO TEMPO
Quantas vezes ficamos perdidos em contos do coração
Que se distanciam da razão
De lustres luminosos a iluminar o celeiro do tempo
De vidros adornados por espelhos a visualizar o refúgio do coração
Sem ter que pedir perdão
Sombrear o tempo com lucidez
Rasteando os rascunhos que ficaram armazenados na alma da paixão
Querendo ocultar os desalinhos que fluíram em algum lugar
Não sei se do passado ou do presente
Que teima em retornar
Em sua delicadeza, sem ter cara de disfarce
Mas tendo asas para voar
Em um lugar iluminado com raios do presente querendo desfolhar o passado
Espalhando folhas que estavam refugiadas no coração
Tudo são liberados com contentamento
Amadurecendo a seiva que alimenta o tempo
De doces lembranças
Que cobrem o chão, vitalizando os elos perdidos no coração...
Margarida Cabral
quinta-feira, 18 de outubro de 2012
quarta-feira, 17 de outubro de 2012
MEU PRIMEIRO LIVRO
Hoje estou a sonhar
O meu primeiro livro chegou
Parece uma fantasia
Mas só me dá alegria e sabor
Pareço uma criança a espera do presente
Há anos tão cobiçado
Que se realizou
Sonhe, sonhe, não desista de sonhar
Um dia não sabes quando se realizará
São sementes semeadas em terreno fértil
Que nos presenteia com uma frondosa árvore
Alocada no terreno do coração
Um dia ela flora e lhe contempla com doces frutos
Que cai pelo chão
De pensamento
De ilusão
Fazendo com que colhas todos com tuas mãos
sábado, 13 de outubro de 2012
BRILHANTE CRISTALINO
Mania de ser
Mania de ter
Sem saber aonde ficar
Se aloca aqui e ali
Ficas sem asas de tanto perambular
Esquece que não és pássaro
E ficas voando de galho em galho
Sem dá espaço ao tempo que deseja um só pensamento
Para eclodir em trovoadas
Que caia a chuva e molhe teu rosto
E deixe escorrer bem à água a cristalizar teu corpo
Como se fosse um brilhante não lapidado
Desejando ser encontrado e cultivado
Através das mãos sedosas que lapida teu corpo por inteiro
Transformando as entrelinhas periféricas em brilhos
Que ficam a reluzir
Esperando o momento de ficar abraçado a ti
Sem se iludir
Ah! eterno cobertor que se espalha na tua alcova
Cobrindo-te de pé a cabeça e embalando-te em sonhos
Que se firma ao chão
Deixando de ser avoado por aí...
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