quarta-feira, 12 de setembro de 2012

VALOR DO TEMPO






O alto do monte
Não é o mesmo da fonte
Que retalham nas lembranças 
Da biblioteca da vida
Que consume o livro de memória
Com passagens belas e árduas
Páginas que são folheadas ao longo do tempo
Que se  não forem bem manuseadas podem ser danificadas
Com as traças do tempo
Vale o olhar com lisura
Que cria e transforma cada imagem
E destaca cada figura
Dando evidências as crendices do olhar
Que pode ser poético
De timidez
De crítica
De ocultação
Que podem até chegar ao doce olhar
Que se entrelaçam nas linhas
Do alto monte que espalham pingos de sabedoria...

Margarida Cabral

terça-feira, 11 de setembro de 2012

DOCE OLHAR







Os olhos que encantam
Em cada ser
Não é somente os olhos da face
São olhos que se entrelaçam com o sorrir
De desejos
De falas
De escutas
De silêncio
De abraços
De risos
Que se aglutinam uns com os outros
Dando ênfase ao ressurgir
Oriundo do coração

Margarida Cabral

BÚZIOS






O bem que você me faz
Como é bom está aqui
Poder velejar pelo tempo
De córregos e rios que me levam ao ápice do bem-estar
Fitando a praia no imerso mar azul
Vendo suas ondas brancas balançarem no mar
O barulho do vento sopram no meu ouvido como música a ecoar
Acordar com os pássaros é uma ressonância de sons
Revitalizando o coração em compassos
Que se misturam em refúgio para a alma.

Margarida Cabral

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

FAÇA POESIA




Faça poesia

  Minhas páginas de poesias é o meu contentamento que se encanta com o vento,
trazendo inspirações no hoje , no ontem e no amanhã, de maneira plausível
que não consigo deixar de articular.
Meus momentos são simbólicos que retratam entre fantasias, a realidade e o abstrato,
sem no entanto deixar de envolver a natureza.
 Por que queremos fazer poesia? será por prazer de unir palavras algumas vezes ritmadas ou
não, ou será para dar evasão aos sentimentos que ficam albergados sem poder se exteriorizados,
quantas vezes ficam alocados e com o tempo são diluídos pelas traças sendo inutilizados, então
façamos uma reflexão tanta coisa útil que poderia ter sido compartilhada com outro ficou guardada no templo do esquecimento , podendo ter eclodido , quanta benevolência teríamos aproveitado,
quantos valores ficam incutidos por não querer expôr com simples palavras os seus pensamentos,
não precisa ser cópia de ninguém basta unir as palavras no momento certo que elas se aglomeram
em poesias relevantes, é por isso que continuo a fazer poesia.
 


Margarida Cabral

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

DOCE SORRISO

A vida me faz sorrir entre lábios
Entre desejos
Entre olhares
Entre beijos
Nos apertos de mãos
Nas amizades
Entre amigos
Com os familiares
Que exaltam um doce sorriso
De contentamento sem ser ilusório
Que chega ao coração, tão leve como uma  pena
Que invade nosso íntimo com tanta ternura
Trazendo paz e felicidade imensurável
Fazendo cada músculo se transformar em gargalhadas
De esperança
De virtudes
De atitudes
E tecer um glorioso sorriso contagiante
Fazendo os seres serem mais belos e vibrantes
No sorrir para vida

Margarida Cabral




terça-feira, 4 de setembro de 2012

VÉU DE SONHOS

Nada mais serei se não meditar
Abraçar o tempo e pensar
No albergar do tempo
Que passa tão rápido como uma ave de rapina
No silenciar da noite que filtra sonhos de lembranças
Que parece um véu a flutuar no pensamento de recordação
São pensamentos soltos que não se enroscam 
Ficam livres e momentâneos
Escalando em episódios que floresceram com o passar dos anos
Com maturidade de quem soube plantar sua semente em terra fértil
De harmonia e bem querer
Salientando o compasso do tênue caminho
Que algumas vezes ficaram vazios no desalento
Logo preenchidos com o semear do vento
Que ecoa em diversos sons
Fazendo uma melodia de desafios e superação



Margarida Cabral

domingo, 2 de setembro de 2012

Olhar interior