sexta-feira, 17 de agosto de 2012

FAMÍLIA

Como é bom lembrar dos tempos vividos
Que retrata os encantos do que estava adormecido
Casa cheia de filhos, tanta fartura alimentar
Brincadeira  de roda, pulinhos de corda, de tica, queimada...
Chegava a festa junina
Era tantos fogos, comida de milho
Que só mamãe sabia fazer
As adivinhações a procura do príncipe encantado
Todas queriam fazer
Na esperança do casório que poderia acontecer
E o natal era a mais comemorativa
Reunião de toda família
Como era virtuosa está união
Hoje fico a mirar o infinito
Repassando os tempos vividos com alegria no coração


Margarida Cabral

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

LIBERDADE

Liberdade de existir
Caminhadas sem rumo certo
Vejo-me diante de uma montanha
Escalando o caminhar sem destino
Sentindo a liberdade a meus pés
Chegando ao ápice
Com os raios do sol que surge a cada manhã
Renovando as vestes que cobri o corpo
Servindo de agasalho quando estamos com frio
Apreciar o verde sem destruição
Trazendo uma calmaria ao coração
De uma liberdade sentida que penetra em nosso ser
Removendo os sopros vazios que existiram um dia
Trazendo paz e harmonia ao viver
Com lucidez sem teimosia
Agregando os vínculos oriundos do semear
Que florescem rosas de liberdade...

Margarida Cabral

terça-feira, 14 de agosto de 2012

SENTIMENTO EM POESIA

Poesia é ternura
Poesia é ilusão
É ter o coração nas mãos cheio de paixão
É o corpo que transpira molhando suas vestes
Fitando o infinito a imaginar
Em tantos contos que deseja dissipar
É velejar sem ter rio
É cobrisse sem um cobertor
É sonhar com amor nas cores do arco-iris
É fitar os olhos e dizer encontrei o meu amor
É o desprendimento do passado e do futuro
É a riqueza do momento
É escrever seus pensamentos
Que se transformam em palavras
A fluir como vento
Exaurindo barreiras que transpõem o coração


Margarida Cabral

sábado, 11 de agosto de 2012

PAI

Personalidade fortalecedora
Ama com ternura
Paz que encanta cada lar
Amor que dedica a cada filho seu
Ilumina todos com os olhos que Deus lhe deu.


Margarida Cabral

SAUDADES

A simplicidade do ser me faz relutar
No desalinho do tempo, do dia e da noite
Que floresce no coração, entre artérias e veias
Dando estímulo ao coração
Saindo do tédio
Da tristeza que passa com o vento
Que desemboca em lágrimas de ilusão
Molhando o rosto
Reacendendo o ser que outrora  ficou com saudades
Daquele viver de alegria que brotava em risos de flores
Que espalhava o verde na estrada
Ah! tempo longínquo que tento encontrar
Na caverna do tempo vou buscar
Escalar o coração nas suas batidas compassadas
Tento seguir o ritmo sem perder o eco da felicidade
Que desemboca no rio de saudades
Trazendo alegria e felicidade

Margarida Cabral

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

PAIXÃO

Paixão por você
Busco o teu querer
Estou a procura de ti
Senti-lo pertinho do coração
Com aconchegos sem loucura
Somente o doce da paixão
Deixa esta timidez
Fica perto do meu coração
Enlace os braços e apertem as mãos
Sinta o alvorecer do dia que só quer o bem querer
Veja o brilho do sol a nos iluminar
Sinta o perfume das flores a nos envolver
Caminhamos em direções opostas
Um indo para o norte e outro para sul
A procura de uma encruzilhada do destino
Para se encontrar...

Margarida Cabral

Olhar interior