sexta-feira, 9 de março de 2012

BRILHO

 


Brilho tentador
Que surgiu em nossos olhos e ficou
Com firmeza, sagacidade sem oscilação
Fazendo nossas faces,
Enaltecer de tanta transformação


Com nobreza fez ressurgir em nossos olhos
O brilho perdido ofuscado com o passar do tempo
Dedicação e sabedoria reacendeu o brilho de um novo olhar
Reavivando a juventude e refazendo um novo pensar
De vida
Grandeza, auto-estima sem fissuras
Revendo o horizonte de vida com bravura


Sem entre laços
Com outro florescer
De vida e querer
Que enaltecer todo nosso ser
Ser que gritar por vida
Eloqüência de uma juventude ultrapassada
Porém, hoje presente
Com este brilho novo que ressurgiu
Ficará em nossos olhos com ternura e paixão

Margarida Cabral

VOCÊ



Você é o meu mundo infinito

Você faz parte do meu eu
Você é o meu sentimento sólido

Você é meu porto seguro
Você é meu caminhar
Você é o meu olhar
Você é o meu jardim de flores
Você é o meu coração de amor
Você é a minha luz
Você é o meu refúgio
Você é o meu mar de calmaria e ilusão

Você é o meu nicho de solidão
Você é passado e presente de dedicação
Você não é dilúvio
Você é um sonho realizado

Margarida Cabral

FELICIDADE


terça-feira, 6 de março de 2012

NOITE SILENCIOSA




O silêncio da noite me faz calar

O silêncio da noite me faz ficar

Entre braços partidos acolhidos no cobertor

De sonhos vazios  no olhar longínquo

Crença carente de afeto tênue  que volta para buscar

 Mesmo tão longe me faz recordar

O silêncio da noite me faz relembrar

Do tempo partido que ficou em algum lugar

De crenças antigas ...recentes e até remotas

O silêncio da noite tento buscar

Na alegria perene que reside em qualquer lugar

Seja de chão ou papelão

O que importa é o caminhar

No silêncio da noite tento flutuar

Em sonhos brilhantes de pérolas alucinantes

Que caminha sobre as ondas do verde mar

O silêncio da noite tento me encontrar

Com o meu eu
Sem ser teu quero me encontrar

Margarida Cabral

LEMBRANÇAS DO CORAÇÃO

Meu dia , meu tempo
Que repassam entre as ilusões atenuantes
Tantas fragilidades que contemos
Dificílmente se equiparam ao vento
Que levam as lembranças sem tormentos
Não penetrando  nas que ficaram guardadas no coração
Com o tempo são moldadas em quadros de recordação
Onde fixamos as gravuras inesquecíveis que não ocorre deteriorização
Benevolência do tempo que me curvo diante de ti me levando tão longe...
Aos montes que escalo entre rios e mares retornando aos  momentos que nunca esqueci
Fico  a flutuar diante de tanta renovação é como tivesse um tesouro na minha mão
Guardado a sete chaves pertinho do coração...

Margarida Maria


LAMENTOS





Distantes fitos que oscilam entre o mar e o infinito

Quanta distância neste albergar de caminhos oscilatórios

Que por vezes sopra o vento em direção contraditória ao teu caminhar

Gostaríamos de credos ... alusivos de amor

Sejam de fluídos presentes ou passados que exalam um novo florescer

De caminhos que sejam compartilhados entre pássaros e flores

Dando vida a teu caminhar...

Sem aflição

Sem discórdia

Sem mágoas

Sem desamparo

Mas na vida temos tempo de nos encontrar... com nossa plenitude interior

Deixe ela se exaurir num eterno amor

Margarida Cabral

segunda-feira, 5 de março de 2012

AMANTES







Jamais poderia ser único
Ser verdadeiro
De sentimentos
De palavras
De ilusões que transbordam em nosso íntimo
Que denominamos de amor

A estrada longa
Com tantas encruzilhadas
De caminhos partidos
Quantos desencontros

Ventos revoltos
Que sopram soltos
Do ápice do entardecer
Como é fluído o crepúsculo

Quantos impulsos indevidos
Que agita o caminhar
Desilusões dissipadas
Que se perderam no acaso


Margarida Cabral

Riqueza de luz