
domingo, 25 de setembro de 2011
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
CONVERSA AO VENTO
Meu cantinho é meu aconchego, o meu tudo ou o meu nada que às vezes se desagua em lágrimas quando dou volta pelo tempo, tudo reluz como um firmamento de inúmeras estrelas como se fosse cada etapa de nossa vida tão corriqueira.Digo também que é o meu bem querer de acreditar em tempos melhores sem desviar o caminho de esperança que acolhe o vento aglutinando os seres num dilúvio de amor.
Margarida M Tinôco C Souza
Cantinho aonde me chego e ficou a imaginar no tempo que se foi e tento relembrar com vaidade e saudade de voltar , porém vamos retornar a realidade e se deixar levar pela saudade...
Margarida
Margarida
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
ILUSÕES
Amor incutido
Temido que incendeia nossa alma
Sem pedi licença para entrar
Devasta nosso cabelo
Destrói nossos pêlos sem pensar
Gritar por liberdade
Sem assumir a identidade
Glamour de uma vida incessante
Sem ternura, porém brilhante
De tanto tentar
Chegar perto sem assumir
Ficar distante sem desistir
Não se cansa e continua a lutar
Luta pelo ser pensante que esta tão distante
E ficamos a imaginar
No bosque, praia , multidão
Continuamos a te buscar
Trazer para este clima contagiante que anima até quem nunca esteve lá.
terça-feira, 20 de setembro de 2011
Colibri
Mais um ano de saudades!
Colibri
Eu vi um colibri no alto da montanha
Eu vi um colibri banhado de neve
Que me fez sorrir
Era um dia claro encantadorQue agitou meu ser como um dilúvio em flor
Senti o vento soprando a me envolver
Seguindo em desalinho dando espaço ao tempo sem se perder
Eu vi um colibri com lágrimas nos olhos
Mas mesmo assim me fez sorrir
Meio sem graça sem dizer não ao tormento que estava em mim
Eu vi um colibri enfeitado com laço de fita falando de amor
À noite não tarda em chegar e tu estavas ali sem pestanearEu vi um colibri sair em busca do teu bem querer
Agitando as asas sem sem dizer uma palavra e partiu
Não disse um adeus deixando os seus com saudades e voou
Margarida Cabral
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
Tempo Vazio
Tempo que abraço me envolve com teu calor
Sentir o calor do vento esperando o anoitecer
Refúgio que contemplo no espaço vazio
De saudades
De solidão
De silêncio
De emoção
Conviver arrelio que me convence refletir
No destempero do tempo que não vejo ressurgirImensidão da noite que se alonga com o tempo
Sinto frio e procuro um cobertor seja de lã ou de riso
Que fica incutido num jarro sem flor
Que ficou ausente de pensamentos ... longíquos que tanto acrediteiSinto o peito apertando de vivência não realizadas
De desejos findos que se perderam ao vento sem prisma de solidez
Hoje sinto as lembranças vividas com tudo que sonheidomingo, 11 de setembro de 2011
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
Dignidade
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Dignidade |
Você surgiu...
Anoitece e me faz sonhar
Cobri-me com teus braços de ternura
Não consigo ter amargura
Só encontro felicidades
De saudade que me fazem tão bemAlimenta meus sentidos deixando ternos e vivos
A contemplar o luar
Da lua crescente indo de encontro ao mar
Vou a busca do veleiro tendo forças para continuarO meu viver singelo com muito apreço e belo no caminhar
Que alimenta minha alma dando sustentação ao meu tudo...
Esplêndido é o viver sem amarras
Seguir livre nesta estrada infinda...
Com a convicção do viver...sem amargura do teu serMargarida Cabral
Memória
Amar o perdido
deixa confundido
este coração.
Nada pode o olvido
contra o sem sentido
apelo do Não.
As coisas tangíveis
tornam-se insensíveis
à palma da mão
Mas as coisas findas
muito mais que lindas,
essas ficarão.
Carlos Drummond de AndradeAmar o perdido
deixa confundido
este coração.
Nada pode o olvido
contra o sem sentido
apelo do Não.
As coisas tangíveis
tornam-se insensíveis
à palma da mão
Mas as coisas findas
muito mais que lindas,
essas ficarão.
sábado, 3 de setembro de 2011
Mergulho no Tempo
Acreditar no tempo... onde sopra o
vento
No deslizar da curva
No trecho que cruza esta estrada deserta
Olho adiante vejo o céu gritante a ficar na minha mão
Parece pequeno quando se afasta da imensidão com tantos pensamentos
A mergulhar na imensidão
A mergulhar na imensidão
Naquela água tão límpida tão clara que bate no peito sem desvio
Agita a alma é mais um desafio
De desejos e ilusões
De crescer ao vento sem pensar no tempo com hora marcada
Seguir em frente sem pensar no abuso do ouvidor ...
Que ficou além do norte a se mirar na janela coberta de flor
Num jardim de miragem que fito no deserto sem mágoas ou dor
Tudo se acomoda conforme for
Dependo do espelho escondido que ficou opaco no seu visual
Trasnparecendo as migalhas guardadas no seu olhar
Que distantes ficaram a esperar na fé na crença do acreditar..
Margarida Cabral
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