quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

NATAL


Natal é amizade
Compreensão
Natal é tolerância
Articulação
Natal é amor
Paixão
 Natal é festa de todos
 Pobres e ricos
Natal é acreditar
Num Brasil melhor!

   




Margarida Tinoco Cabral

'

NATAL


Se Alegre com o tempo
Se Alegre com o olhar
O Natal vai chegar!

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

VIVÊNCIA



Vivência 


Salto o tempo
Corro para o abraço
De repente mergulho
Num enfático sofá
Estendo -me sem mistura
Tudo é uniforme
Sem lisura
Aplaudo o tempo pelo ontem
O hoje
O amanhã que chegará
Entre canteiros repleto de rosas
Cada pétala caída foram lições vividas
Que unidas formaram um buquê de flores
E eu aqui feito um beija - flor
A transferir sorrisos
A cada bom dia

       Margarida Cabral 


terça-feira, 24 de novembro de 2015

TOLERÂNCIA

Muitas vezes ficamos a imaginar
A exuberância do ser
Que nos deixa a relutar
Nas ilusões
Nos entremeios
Que nos agita o íntimo
Ficamos a saborear
No clarão que surgi cheio de esplendor
Que ativa a sensação de amor

Às vezes escondidos em nosso interior
Que transparece sem querer em ritmo ilusório
Muitas vezes guardamos este florescer
Sem transcender o real valor do ser

Fronteiras obscuras que não podemos alcançar
Ficamos omissos em nosso caminhar
De ventura com tantas indecisões queremos chegar
Tudo é tão irresoluto que retornamos ao nosso limiar
De vida, glória e prazer
Sem aflições com intenções

Relevância do ser mutante
Sem atingi-lo, pois estais tão distante
Sentimento arredio
Que me faz retornar
Embora involuntário me expõe ao vento
Sem deixar rastro de ilusão.

Margarida Cabral

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

AMOR DE CACHOEIRA




Quanto tempo gasto
Ao léu a distância ficou
E saiu saltitando em busca do amor
Amor de canteiro
Amor de flor
Amor de cachoeira
Amor de beija flor
Que canta e arrepia
No coração ditador
Alegre e aventureiro
Se dispensa com muito ardor
Atrelado ao encontro e desencontro
Suspira no dilúvio do amor

     Margarida Tinoco Cabral

terça-feira, 17 de novembro de 2015

VOCÊ


Você chegou
E me empolguei
Senti a poeira bater
E me agitei
Tudo foi lindo
Me aventurei
Dei asas ao vento
E balançei
Caminhei até fitei
Tudo cintilava
Me resguardei
Queria saí da rotina
Mas me esquivei
Num sopro do vento caminhei
Me encantei
Senti o tremou
Acordei e me aclamei
Vejo que o tempo se foi
E você caminhou
E sozinho fiquei

     Margarida  Cabral

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

PISO DO TEMPO



Piso do tempo 

Canto, piso , cheiro
Cada canto lá
Cada canto cá
Levanta a poeira inala o cheiro
E ficas a cantar
Vento que passa  atravessa a rua
Vai de encontro ao luar
Lapidando o tempo
Faz o Jardim florescer
Com o cantar dos pássaros
Faz o tempo passar
Agito de vida
Agito de viver
Acalma a alma
E faz o Jardim do coração florescer

           Margarida  Cabral

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

LUA



Lua com teu brilho colossal
Revigora a alma
E encanta o coração
Alegra a noite com teu lumiar
Vigor a enaltecer
Clarão que sombreia  o corpo
Dando vitalidade
Só em te fitar
Lapidando o tempo com fluidos luminosos
Dando leveza ao viver

      Margarida Tinoco Cabral

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Meu cantinho: CAVALGADA

Meu cantinho: CAVALGADA: Cavalgada relampejo Sinto o cheiro da chuva A se insinuar Quantos clarões Haja vento Que não pára de soprar E continuo a cavalgar ...

CAVALGADA

Cavalgada



Cavalgada , relampejo
Sinto o cheiro da chuva
A se insinuar
Quantos clarões
Haja vento
Que não para de soprar
E continuo a cavalgar
Campos floridos fico a passar
Desejo a cada instante uma renovação
Que ilumine o livro do coração
E faço meditações que respinga no vale do amanhã
Sem causar nostalgia ou aflição
Mas uma esperança infindável
A confortar o viver...


          Margarida  Cabral

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

PAUSE


Pause o tempo sinta o coração
Sai por ai
Aguçando o silêncio
Faça uma reflexão
Dos desejos omissos
Do tempo que ficou sem resolução
Pause,  pause o tempo como um furação
Não sinta arrependimento pois tudo está em suas mãos
Abra a janela deixe a brisa da manhã entrar
Renove o espírito
Inale rosas no canteiro do coração
Aprenda a voar com as borboletas
Coletando as benevolências das rosas
Se atice e deixe flutuar o amor

   Margarida Tinoco Cabral-

terça-feira, 6 de outubro de 2015

POESIA



Poesia que faço
Poesia que sigo
Explode no peito
E acalanta o coração!

     Margarida Tinoco Cabral

terça-feira, 29 de setembro de 2015

REFLEXÃO



Guardo o tempo,  guardo o olhar
Na calmaria da noite quero ficar
Renascendo ao vento sem tormentos
Tento me encontrar
Subindo montanha
Escalo as vertentes do coração
Quando passa o tempo se espalha como um torrão
No ápice me sinto vitoriosa que nem uma rosa
E sinto o chão que pode ser cor de rosa ou azul
Fico a confundir com a cor do céu
Um salto aqui outro acolá
Tudo parece miragem que confundo com a água do mar
E vou me banhar pra refrescar o corpo
Do calor do tempo afugentando a tristeza que por aqui passou
Renascendo novamente fito a miragem e vejo se concretizar...

      Margarida  Cabral - todos os direitos reservados

sábado, 26 de setembro de 2015

RARIDADE


Joia de cristal
Vegetação alucinante
Busca de carmim
Velejo meu interior
Raso,  rasante fico a voar
Entre flores e relampejo
Me enfeito de fita
Quero ficar bonita
Com os lábios de morango
Perfume fico a exalar
Transformo meu vestido de chita
Numa veste translúcida
A brilhar como as estrelas
Feito nuvem no céu
Formar uma ponte com o arco íris
Pra passa por lugares bonitos
Onde o lumiar do tempo se debruce pelo tênue caminhar
Deixar o vento sacudir os cabelos
Molhar o rosto com água de chuva
Pra que o  desenho do tempo siga seu tino e me leve a algum lugar...


      Margarida  Cabral - todos direitos reservados

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

SAUDADE


Hoje tenho saudade
Não tenho melancolia
Tenho o coração na mão buscando a alegria
Viva o querer o saber dizer
Mesmo que haja empecilho caminhe
Não se prenda as regras
Solte o laço e se dê um abraço
Se fertilize com a aurora
Abra caminhos de rosas esqueça os espinhos
Fite o horizonte vá além da montanha
Suba num cavalo e faça uma cavalgada pelo tempo e veja como andantes
Não foram degraus ao léu
Se deslize pela grama do vento que não pára pelo tempo
Estale os dedos que a vertente dos sonhos surgirão

      Margarida Cabral 
 









sexta-feira, 21 de agosto de 2015

VENTO

Vento 



Soa vento,  vai tempo
Se espelha em nalgum lugar
Chora relampeja escoa as lágrimas
Que tange em reluzente cristais
Lumia o corpo deixando invadir a alma
Como uma poça d'água 
A jorrar na lenda do aço
Que causa temor a superar o cansaço
Aglutina sabores sem temores
Resguarda o entulho sem vacilo
Limpa a lamparina sem esquecer a caldeira
Recolhe os dedos pra não se queimar
E deixa o horizonte clarear
Que a dádiva do tempo entorne e venha a vingar.











       Margarida  Cabral - todos direitos reservados







terça-feira, 28 de julho de 2015

SABERES


Sabe,  sei
E então o que direi
Na neblina do tempo atropelo o vento
Acaricio os saberes
Nesta soberania do sabe,  sei
Citações daqui outras acolá
Se desliza entre os dedos feito fardos de saberes
Escalando a vertente do penhasco
Sem submergir ao disfarce do tempo
Ress
urgindo a cada amanhecer
Ao brilho do sol a colorir os saberes
Que resistem ao cansaço do caminho
De tantas idas e vindas que não romperam o laço
Nada foi perdido nem iludido
Tudo se transforma num leque de luz



         Margarida Tinoco Cabral

segunda-feira, 27 de julho de 2015

SORRISO


Ria de mim
Ria do tempo sem acalentar
Se vista de risos até gargalhar!
De voltas ao vento e faça o riso transpirar
Não solte o remo veja o mar
Sinta a onda se envolva com a espuma
Deixe o riso se soltar
Entre no barco sinta o velejar
A suavidade das ondas deixe -se balançar
Abra um sorriso
Aperte as mãos
Veja um nevoeiro caminhando em sua direção
Sinta a solidez
Pise bem forte no chão
Acaricie o vento com o riso do coração.

          Margarida Tinoco Cabral


quinta-feira, 9 de julho de 2015

ÂNCORA DO TEMPO


                                                     







Não sei se canto
Encanto! Deslizo no olhar
Cativo ordeiro a pestanejar
Agito do tempo girassol
Névoa branca reluzente parece um farol
Que Lumia a entrada do jardim
A transbordar rosas, pinheiros e jasmim
Em busca de um acalanto só pra mim
Respinga o tempo
Respinga o olhar
Vejo aquela nuvem
Que rasteja o caminhar
Ancorando o tempo que desliza entre os dedos
Feito papel sanfonado
Que vai se espreguiçando até distanciar do passado
Corre tempo, corre dia
Tira do meu peito essa agonia
Deixa a âncora do tempo fazer parte desta magia...

                                                                Margarida Tinôco Cabral










terça-feira, 30 de junho de 2015

TRAÇO

TRAÇO
Traço tempo traço vento
Lembro do trigo
Que aflora o solo
Colo amigo que acalma
Acalanta o ser
No respingo da ladeira
Saiu a deslizar
Esbarrando no crepúsculo
Sem ser empecilho de florescer
Me desnudo com a relva
A florir o coração
Fazendo massagens sem ser miragem
Atenuando o tempo de cada passagem
A colorir o além do amanhã.
   

      Margarida Tinoco Cabral






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