quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

ENCANTO

Encanto do dia
Encanto da noite
Encanto do tempo
Encanto passado que lembra o presente
Encanto da alma
Encanto do corpo
Encanto do coração
Encanto de desejos
Encanto de admiração
Encanto de sonhos que lapidaram o tempo
Encanto de refúgio
Encanto de abraços
Encanto de sonhos
Encanto de caminhos
Encanto de encruzilhadas
Encanto de paixões 
Encanto vivos em cada ser



Margarida Cabral 

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

TEMPO

O tempo passa rápido
Aproveitar o hoje
Sem vacilar
Acredita na  vida que é única
Viver sem mistérios
Entrelaçar os dedos com união
Rir rir rir e gargalha em sintonia com o  teu  pensar
Abraça os amigos
E sejas feliz neste NATAL!

Margarida Maria

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

VERDADES

Seguir, seguir, seguir
Caminhar pela noite como se fosse um  açoite
A ti buscar diante de ti
Atravessar a luz da verdade
Sem véu com simplicidade
Atenuar a distância das aventuras
Vividas passadas que transparecem num assoalho de lucidez
Dizer todas as verdades contidas no teu jardim
Que pode ser de rosas, camélias, margaridas
Que desabrocham num tempo só em cores sem fim
Cada pétala que cai transforma o caminho
Sem devaneio
Segue teu tino
Sem destino do tempo que ora impera
Te ver  diante da luz florescente
Que desemboca num feixe de raios inacabados
Que transporta a vida em caminhos fluentes
De braços atados com a sinceridade

Margarida Maria

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Ternura no olhar

Cada dia que passa me cerco daquele olhar
Que fitou a montanha
Que viu os pássaros voarem
Que viu o desabrochar das flores
Que viu o rio indo de encontro ao mar
Que fitou o infinito
Que viu milhões de estrelas cintilarem
Que viu a lua sorrindo ao entardecer
Que viu o sol se pôr e adormecer
Que viu um novo amanhecer cheio de relva limpas e claras
Que caminhou pelos campos sem chegar ao fim da estrada
Que transpirou no sol ardente sem cair uma lágrima
Que tomou banho de chove quando criança
Que me faz retorna no tempo
Sem se deslumbrar ao vento
Fitar o horizonte com esperança

Margarida Maria



segunda-feira, 28 de novembro de 2011

MÃE ETERNA




Mãe eterna
Mãe querida
Amores além dos montes
Mares e horizontes
No alvorecer de cada dia
Quando surge o crepúsculo
Bem além do horizonte
Vendo os pássaros
Seguirem em revoadas
Que tanto deslumbra os nossos corações
De filhos e paixões eternas

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

ESPELHO

Quando estou só me vejo diante do espelho
De carências e gritos que afligem o coração
Quantos retornos que transmitam ao caminhar
De aventuras doces e claras
De saudades que  bate no foco e caminha no templo da ilusão
Abrindo reflexos de saudades que incidem na solidão
De um tempo vazio que entristece e afronta todo o meu eu
Lembranças oriundas de incidência brilhantes
De caminhos partidos que se perderam ao limiar do dia
Como desejaria que esta luz  aflorasse  novamente no meu viver
De alegria
Sem prantos
Com solidez
Com raça
Com euforia
Que me visse diante do espelho  a me enaltecer
Me tornaria um herói regendo esta orquestra sem alegoria
Só queria transparecer diante do espelho e viver

Margarida Cabral

sábado, 19 de novembro de 2011

ACEITAÇÃO

Aceitação

Acredito na vida
Acredito na sorte
Acredito em sonhos
Acredito em pesadelos
Acredito em benevolência
Acredito em valorização
Acredito em pessoas nobres
Acredito em união mesmo que atada num cordão
Acredito em verdades
Acredito na falsidade dos incrédulos de coração
Acredito no fim do dia
Acredito no entardecer que logo chega a noite para aquecer
Acredito no raiar do dia vendo o sol ressurgir
Acredito no amor....
Acredito na paixão que acoita o corpo e destempera o coração
Acreditar  faz parte da gente que têm esta crença bendita
Acreditar aquece o nosso peito sem pedir passagem
Acreditar transforma o ser em soberano sem enganos de viver

Margarida Cabral

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

SONHO AZUL

Seguridade que caminha em nosso ser
Criar enlace de desejos em nosso interior
Cativando a ilusão que acumulamos ao nosso viver
De estrelas
De arco-íris
De nuvem serena
De lua brilhante que ilumina o caminhar
De sol  irradiante
De verdes campos  a percorrer
Deslizar em passos curtos ou largos          
Sobre a relva alucinante
Aonde encontramos pássaros nos seus ninhos de amores
Diferem dos seres pensantes sem se limitar nos seus dissabores
Como desejaria ser um pássaro a voar buscando a ilusão para me acalentar
Deixar de ser errante e buscar o florescer
Da noite silenciosa para delirar
Com um novo dia de refúgio e crença


Margarida Cabral - todos direitos reservados

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

ABALOS




Nada mais me abalou quando  você partiu
Tudo ficou insólito sem luz sem foco
Parecia que o mundo tinha deslocado do seu eixo habitual
Quanta diferença de encantos
O meu coração ficou sombrio
O dia não tinha inicio ou fim parecia vagar num espaço infindo
Procurei pela lua para mirar para saber se existia uma luz a iluminar
Contei estrelas
Vi o  nascer do sol ...e  se pôr no horizonte
Como é difícil conviver com a  ausência que nos afoga o coração
Lembranças contínuas que ficam a vagar
Na esperança de um dia esta dor venha se atenuar
Se acomodar no meu peito sem deleito sentido falta de um cobertor
Que se mudou para outro mundo e nunca mais voltou.

Margarida Cabral

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Ousadia

Eu sou eu
Você é você
Quanta incerteza em cada olhar
De caminhos partidos
Que se perderam nos desencontros
De avenidas ou ruelas
Que ficaram em tempos  sóbrios
De firmes afetos atenuados pelo tempo
Quanta desilusão não inserida no contexto  da paixão
Que se perderam com o tempo no mar da desilusão
Que se expuseram ao relento de solidão
Sem agregar algemas de compaixão
Continuando no firme propósito do bem querer
Sem jamais dizer não ao medo do fazer
Criando espaços ilusórios que vagam no caminhar
De credos antigos e novos que sopram ao vento da imaginação
Reencontrando o equilíbrio de esperanças que ecoaram ao relento
Buscando exalar o tédio que ora impera sem se agregar no seu pensar
Retórica longínquas que tentamos eclodir
Do casuísmo  que se enlaçam que nos impede  de seguir

Margarida Maria Tinôco Cabral Souza





sábado, 1 de outubro de 2011

Noite silenciosa

O silêncio da noite me faz calar

O silêncio da noite me faz ficar

Entre braços partidos acolhidos no cobertor

De sonhos vazios  no olhar longínquo

Crença carente de afeto tênue  que volta para buscar

 Mesmo tão longe me faz recordar

O silêncio da noite me faz relembrar

Do tempo partido que ficou em algum lugar

De crenças antigas ...recentes e até remotas

O silêncio da noite tento buscar

Na alegria perene que reside em qualquer lugar

Seja de chão ou papelão

O que importa é o caminhar

No silêncio da noite tento flutuar

Em sonhos brilhantes de pérolas alucinantes

Que caminha sobre as ondas do verde mar

O silêncio da noite tento me encontrar

Com o meu eu
Sem ser teu quero me encontrar

Margarida Cabral - todos direitos reservados

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

CONVERSA AO VENTO



Meu cantinho é meu aconchego, o meu tudo ou o meu nada que às vezes se desagua em lágrimas quando dou volta pelo tempo, tudo reluz como um firmamento de inúmeras estrelas como se fosse cada  etapa de nossa vida tão corriqueira.Digo também que é o meu bem querer de acreditar em tempos melhores sem desviar o caminho de esperança que acolhe o vento aglutinando os seres num dilúvio de amor.
Margarida M Tinôco C Souza


Cantinho aonde me chego e ficou a imaginar no tempo que se foi e tento relembrar com vaidade e saudade de voltar , porém vamos retornar a realidade e se deixar levar pela saudade...

Margarida












     Poesia é isto saudade, ilusão, criação , é o longe o perto.

Margarida

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Conversa ao vento

Meu cantinho é assim me ajuda a esquecer as mágoas, afastar as tristezas que uma vez ou outra transborda em nosso viver, de outros  que nos faz repensar nas ações realizadas e as que não foram concluídas que algumas vezes se dissipam no templo de fantasias não findas que temos que retornar.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

ILUSÕES


Amor incutido

Temido que incendeia nossa alma

Sem pedi licença para entrar



Devasta nosso cabelo

Destrói nossos pêlos sem pensar

Gritar por liberdade

Sem assumir a identidade



Glamour de uma vida incessante

Sem ternura, porém brilhante

De tanto tentar



Chegar perto sem assumir

Ficar distante sem desistir

Não se cansa e continua a lutar

Luta pelo ser pensante que esta tão distante

E ficamos a imaginar

No bosque, praia , multidão

Continuamos a te buscar

Trazer para este clima contagiante que anima até quem nunca esteve lá.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Colibri




Mais um ano de saudades!



Colibri 





Eu vi um colibri no alto da montanha
Eu vi um colibri banhado de neve
Que me fez sorrir
Era um dia claro encantador
Que agitou meu ser como um dilúvio em flor
Senti o vento soprando a me envolver
Seguindo em desalinho dando espaço ao tempo sem se perder
Eu vi um colibri com lágrimas nos olhos
Mas mesmo assim me fez sorrir
Meio  sem graça sem dizer não ao tormento que estava  em mim
Eu vi um colibri enfeitado com laço de fita falando de amor
À noite não tarda em chegar e tu estavas ali sem pestanear
Eu vi um colibri sair em busca do teu bem querer
Agitando as asas sem sem dizer uma palavra e partiu
Não disse um adeus deixando os seus com saudades e voou

 


Margarida Cabral


segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Tempo Vazio

Tempo que abraço me envolve com teu calor
Sentir o calor do vento esperando o anoitecer
Refúgio que contemplo no espaço vazio
De saudades
De solidão
De silêncio
De emoção
Conviver arrelio que me convence refletir
No destempero do tempo que não vejo ressurgir
Imensidão da noite que se alonga com o tempo
Sinto frio e procuro um cobertor  seja de lã ou de riso
Que fica incutido num jarro sem   flor
Que ficou ausente de pensamentos ... longíquos que tanto acreditei
Sinto o peito apertando de vivência não realizadas
De desejos findos que se perderam ao vento sem prisma de solidez
Hoje sinto as lembranças vividas com tudo que sonhei



segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Dignidade

Dignidade 


Você surgiu...
Anoitece e me faz sonhar 
Cobri-me com teus braços de ternura
Não consigo ter amargura
Só encontro felicidades
De saudade que me fazem tão bem
Alimenta meus sentidos deixando ternos e vivos
A contemplar o luar
Da lua crescente indo de encontro ao mar
Vou a busca do veleiro tendo forças para continuar
O meu viver singelo com muito apreço e belo no caminhar
Que alimenta minha alma  dando sustentação ao meu tudo...
Esplêndido é o viver sem amarras
Seguir livre nesta estrada infinda...
Com a convicção do viver...sem amargura do teu ser


Margarida Cabral 
Memória

Amar o perdido
deixa confundido
este coração.

Nada pode o olvido
contra o sem sentido
apelo do Não.

As coisas tangíveis
tornam-se insensíveis
à palma da mão

Mas as coisas findas
muito mais que lindas,
essas ficarão.
Carlos Drummond de Andrade

sábado, 3 de setembro de 2011

Mergulho no Tempo

Mergulho do tempo 


Acreditar na vida
Na sorte
Acreditar no tempo... onde sopra o
vento
No deslizar da curva
No trecho que cruza esta estrada deserta
Olho adiante vejo o céu gritante a ficar na minha mão

Parece pequeno quando se afasta da imensidão com tantos  pensamentos
A  mergulhar  na imensidão 
Naquela água tão límpida tão clara que bate no peito sem desvio
Agita a alma é mais um desafio
De desejos e ilusões
De crescer ao vento sem pensar no tempo com hora marcada
Seguir em frente sem pensar no abuso do ouvidor ...
Que ficou além do norte a se mirar na janela coberta de flor
Num jardim de miragem  que fito no deserto sem mágoas ou dor
Tudo se acomoda conforme for
Dependo do espelho escondido que ficou opaco no seu visual
Trasnparecendo as migalhas guardadas no seu olhar
Que distantes ficaram a esperar na fé na crença do acreditar..

Margarida Cabral

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Meu cantinho: Tempo Sereno

Meu cantinho: Tempo Sereno: Esta solidão tristonha que invade o meu peito Que me deixa inerte Sensibilzando a alma Me afoga o coração De lembranças e saudades Até ...

Tempo Sereno

Esta solidão tristonha que invade o meu peito
Que me deixa inerte
Sensibilzando a alma
Me afoga o coração
De  lembranças e saudades
Até me dizer não
Relembrar o passado
Vivenciar o presente com determinação
Acreditar no futuro com passos serenos sem alucinação
Continuar a consumir a ventura dos seres
Mesmo que incrédulos diante de tanto descaso
No humanizar das pessoas que açoita com teus gestos obsoletos
Ter ensinamentos nobres em cada situação
Dizer não as amarguras dos incrédulos de coração
Valorizar a vida de casa ser
Respeitar o deleito daquele sóbrio e inerte
Que nada pode fazer

Margarida Cabral

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

IMAGINAÇÃO

Amo poesias , amo um novo dia para mim é um novo recomeço, amo a família, amo a união, sem traição, amo a dignidade, amo a natureza que me desperta entre mares de rosas, sejam elas de qualquer cor, todas traduz o amor nascente poente...pois eu diria bem mais... IMAGINAÇÃO
Viva a natureza
Viva o amor
Viva o deslumbre
Viva o costume
Viva os encontros dos apaixonados
Viva os desencontros dos apressados
Saia das amarras
Se fite no espelho refletindo o teu pensar
Em raios de vento
Como se fosse uma chuva a te molhar
Não só as roupas mais alma ...encharque a vida
Sem deixar feridas
Sem mágoas , sem dor
Seja atenuante
Seja esperançoso... acredite no amor...

domingo, 24 de julho de 2011

Meu cantinho: Recordação

Meu cantinho: Recordação: "Como é bom ter este tempo Este credo... Este açoite que invade nossa alcova, nossa casa Tendo confiança no seu eu que refloresce no tempo..."

sexta-feira, 22 de julho de 2011

FELICIDADE



Eu queria ser feliz
Eu queria ter um amor
Que fosse fiel sem desamor
Que nascesse na natureza coberto de flor
Preso num laço de fita com muito ardor
Que soprasse ao vento de norte a sul de leste a oeste feito um catavento
Queria ser uma nuvem que transbordasse chuva interruptamente
Que molhasse meu coração com raios de amor
Queria ser um deserto com uma única flor
Que pudesse te o oferecer um buquê de amor
Queria ser o caminho de uma estrada perene
Para que pudesse caminhar sempre
Desejo ser o sol com teus raios luminosos
Para te cobrir de luzes ao amanhecer

Ser à noite envolvente
Ao luar de infinitas estrelas a brilhar
Num assoalho azul a te mirar

Te cobrir de areia em uma praia deserta
Só o oceano a nos acompanhar
Ser um barco sem velas a derivar
Indo ao encontro das ondas do mar
Como seria feliz se encontrasse um amor... viveria juntinho seja aonde for

Margarida Cabral

quarta-feira, 20 de julho de 2011

O QUE É SER AMIGO

Hoje sendo o dia do amigo, fico a me perguntar, o que é ser amigo, será lealdade, fidelidade, sinceridade, amor são tantos sentidos que expiram tanta confiança , porém  ficamos a refletir em outros  parâmetros  como é difícil ser ter um amigo verdadeiro sem ser egoísta e nem tão pouco traiçoeiro que possamos  confiar, será que ainda existe este ser fiel, cauteloso, um ser infindável de sutilezas reais ou imaginárias.que seja digno do seu confiar. Hoje me deslumbro com estas reflexões uma coisa fica bem clara e real, amigo muitas vezes não é aquela pessoa que se convive há  anos, algumas vezes nos deparamos com indivíduos que conhecemos há tão pouco tempo e estes  são de uma sensibilidade tão verdadeira aí podemos até dizer encontrei um amigo

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Não se esconda apareça para você

Não se deixe levar por simples argumentos transitórios. Se crie, reinvente-se, busque o teu eu, ative sua auto-estima , aprenda a te buscar no teu interior, no mais profundo querer. Ressurgir do  simples ao complexo sem temer os episódios transitórios que o  cercam . Participe de grupos, rodas de conversas, faça alguma atividade seja física ou artística , inspire-se viva doe-se a você , não importa o pensar de outros, misture-se aos seus desejos e sinta a felicidade brotar no teu viver. Busque  identidade e a razão do existir. Viva além dos montes, busque-se...

quarta-feira, 6 de julho de 2011

MULHER

Mulher criança
Mulher tristonha
Mulher antiga
Mulher amiga
Quando te vejo a meditar no templo ou no seu lar
Quantas esperanças contidas a transbordar
No teu jeito sereno que nos faz tênue e salutar
Sentir o prazer do ser em acolher sem restrição
Fazendo transparecer a luz brilhante
Dando vida sem aventuras e dissabores
Ser insano aos temores
De viver o esplendor sem desprazer
Segue além de mitos atordoantes
Sem ter medo de acordar em seu delirar...

Margarida Maria Tinôco

domingo, 26 de junho de 2011

LAMENTOS


Distantes fitos que oscilam entre o mar e o infinito

Quanta distância neste albergar de caminhos oscilatórios

Que por vezes sopra o vento em direção contraditória ao teu caminhar

Gostaríamos de credos ... alusivos de amor

Sejam de fluídos presentes ou passados que exalam um novo florescer

De caminhos que sejam compartilhados entre pássaros e flores

Dando vida a teu caminhar...

Sem aflição

Sem discórdia

Sem mágoas

Sem desamparo

Mas na vida temos tempo de nos encontrar... com nossa plenitude interior

Deixe ela se exaurir num eterno amor

quarta-feira, 18 de maio de 2011

AMIGA

Não estás só
Estás conosco
Com amparo
Com trato
Com gentileza
Com clareza
Com leveza
Com saudades

Com ensinamentos
Com amor,
Sem destruição
Sem deterioração
Sem perdas
Com laços interligados
Pelos caminhos traçados
Serão sempre motivados
Pela riqueza que exalou.

                                           Margarida Cabral