sexta-feira, 21 de agosto de 2015

VENTO

Vento 



Soa vento,  vai tempo
Se espelha em nalgum lugar
Chora relampeja escoa as lágrimas
Que tange em reluzente cristais
Lumia o corpo deixando invadir a alma
Como uma poça d'água 
A jorrar na lenda do aço
Que causa temor a superar o cansaço
Aglutina sabores sem temores
Resguarda o entulho sem vacilo
Limpa a lamparina sem esquecer a caldeira
Recolhe os dedos pra não se queimar
E deixa o horizonte clarear
Que a dádiva do tempo entorne e venha a vingar.











       Margarida  Cabral - todos direitos reservados







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