sexta-feira, 26 de julho de 2013

CELEIRO



                               



Celeiro do tempo onde estais
Pelas palavras soltas que ficaram alocadas em algum lugar
Soa o vento, passa o tempo e eu aqui a esperar.
Sonhos que flutuam em pensamentos
Navegando no mar do conhecimento
Que fico a relembrar
Pelo tempo de infância que quero acreditar
Tempo, passado sem falsas fantasias.
Fico a mirar o céu e admirar as estrelas em seus espaços
Começo a contar
Sinto-me criança
Vejo algumas se mudarem
Não sei o caminho certo
Fica-se no céu ou cai no mar
E com a palma da mão quero alcançar
Tantos desejos que nem o tempo apagou
Deparo-me com o celeiro do tempo
E reflito que o tempo passou
Ficando agasalhado no peito
Com o coração a saltitar
Das recordações que passaram
Hoje só resta um cantinho a relembrar...

                                              Margarida Cabral

terça-feira, 16 de julho de 2013

NATAL

Natal tu és linda
Ti veste no verde mar
És um assoalho de leveza
Que ti leva ao encontro do mar

Margarida Cabral
 
O encontro do Rio Potengi com o Mar e o Forte dos Reis Magos.

NATAL

Quando fito este céu azul
Sinto o mundo em minhas mãos
Não é miragem nem ilusão!

            Margarida Cabral


(Foto: Rodrigo Sena)

segunda-feira, 15 de julho de 2013

VISÃO INTERIOR

Nada mais me conforta quando fito
Uma linda paisagem
Que parece ilusão
Que nos conforta o coração!



                                                     Margarida Cabral

quinta-feira, 11 de julho de 2013

PALAVRAS AO VENTO

Tempo solto que sopra o vento em busca do amanhã!
                                            Margarida Cabral

segunda-feira, 8 de julho de 2013

VAGA LUME





                                                 Vaga, vaga lume segue teu caminhar
                                                  Livre, leve e solto a voar...
                                                                                   
                                                                                         Margarida Cabral







quarta-feira, 3 de julho de 2013

LEONEL



                                  LEONEL


Leve folha que cai me leva ao infinito
Encantando nossos olhos com teu brilho
Orientando nosso tino
Néctar de vida brilhante
Envolveu todos aqui
Lembranças fazendo tua morada no saudoso coração
Diante dos caminhos percorridos com passos certos
Enlace de ensino repassado nos momentos certos
Soberania teve com dignidade
Ousado em tuas atitudes
Unânime com serenidade
Zelo por todos que estavam pertos ou distantes
Ânimo durante tua longa caminhada
Claro como o dia eram teus pensamentos
Altivo sem se cansar
Brisa sempre solta pensado no amanhã
Realidade sempre presente diante de tua lucidez
Aurora incansável com esperança
Lembranças que se soltam em flores por onde passou.
                                      
                                                   Margarida M.Tinôco Cabral Souza

 Acróstico escrito para a missa de sétimo dia do meu saudoso pai.