terça-feira, 31 de julho de 2012

AGASALHO DE ROSAS

Faz em mim um agasalho de rosas
Aonde eu posso mirar o desabrochar dos botões em pétalas
De felicidade
De amor
Em cada pétala encontrada desejo que cresça uma áurea de ternura
Sem visualizar as lisura
Que atropela o coração
Que fiquem ocultas
Sem aparição
Gostaria de mirar os desalinhos da ilusão
Que transparecessem em  raios de luzes enfeitando o chão
Para poder sentir firmeza e ilusão
Cobrindo de sonhos que se dissipam em caminhos esperançosos
Fazendo surgir um guia que me leve ao ápice da compreensão
Servindo de agasalho ao jardim de rosas que brota no coração...


Margarida Cabral

domingo, 29 de julho de 2012

DEIXA ACONTECER





Deixa a janela aberta para os raios  do sol entrar
Deixa a nostalgia partir
Flutue no tempo sem intercalar o amanhã
Seja sóbrio no teu desalento
Não se vista de atropelos
Troque a roupa com os olhos do encanto
Pintada de esperança com as cores que teus olhos pode visualizar
Seja crente de amor
Se cubra com um manto de rosas
Visualize o horizonte  a se perder ao longo da estrada
Cante uma canção que reflita em teu coração
Sinta os batimentos acelerarem e se renovarem
Dando evasão aos pensamentos límpidos
E deixa acontecer...

Margarida Cabral

sábado, 28 de julho de 2012

quinta-feira, 26 de julho de 2012

DESCASO

Nada mais do que eu para me dizer
Neste viver tenebroso que me afligir a alma
Diante de tantas relevâncias que o tempo nos impera
Ficamos algumas vezes a nos perguntar
Será descaso ou ousadia
Diante de tanta teimosia para que nada tenha êxito
No viver, no pensar, nas articulações
Parecemos algumas vezes meras  fantasias desbotadas
Que aguça nossos costumes,
De querer
De busca
De luta
Fazendo com que sejamos tolos de pensamentos
Que ficam agregados sem resolutividade
Em seres inertes vagando pra lá e pra cá
Seremos adormecidos ou impensantes
Diante de tanta hostilidade
Podermos ser até soberanos
Porém sem sobre salto
Então continuamos no saudosismo
A espera de dias melhores
Em busca da felicidade


Margarida Cabral

terça-feira, 24 de julho de 2012

REALIDADE

Estou aqui neste desalinho a pensar
Acreditando na  existência do ser
Tentando se realizar
No sublinhar do tempo que ancora no mar
Sentindo os pés flutuantes a beira mar
Observando as ondas suas indas e vindas
Até se encontrar
Então firmamos os pés e vamos caminhar
São tantas intercaladas iniciadas outras não concluídas
Sentimos a pancada do vento pra acordar
Fazendo com que as aspirações retornem ao seu lugar
Saindo da inércia
Em busca de movimentos além dos sonhos
Subindo degraus tentamos chegar a realidade
Que se entrelaça com a saudade e retornamos ao nosso limiar...





Margarida Cabral


domingo, 22 de julho de 2012

CASA E COMIDA



Casa comida canção
Casa comida solidão
Casa  comida união
Casa  comida doce viver
Casa comida pra cada ser
Casa comida divisão
Casa comida em cada lar
Casa comida a flutuar na mesa de cada um
Casa comida a saborear
Casa comida a partilhar
Casa comida sem distinção
Casa comida diversificada
Casa comida para que todos acesso
Casa comida em cada mão...


Margarida Cabral


sábado, 21 de julho de 2012

DIA FELIZ





Como é bom vê o raiar do dia
Como é bom ser feliz
Como é bom ter um amor
Como é bom ter uma família coberta de flor
Como é bom ter esta felicidade ao teu redor
Como se fosse um eco sem fim
A ti dizer como sou feliz aqui
Como é  bom poder saborear esta felicidade.


Margarida Cabral

BOM DIA


Bom dia ao novo dia
Bom dia a poesia
Bom dia as rimas
Bom dia aos versos
Bom dia aos poetas que se inspiram com o novo dia
Bom dia em todo seu esplendor...


Margarida Cabral

sexta-feira, 20 de julho de 2012

AMIGO


Hoje sendo o dia do amigo, fico a me perguntar, o que é ser amigo, será lealdade, fidelidade, sinceridade, amor são tantos sentidos que expiram tanta confiança , porém  ficamos a refletir em outros  parâmetros  como é difícil  ser ter um amigo verdadeiro sem ser egoísta e nem tão pouco traiçoeiro que possamos  confiar, será que ainda existe este ser fiel, cauteloso, um ser infindável de sutilezas reais ou imaginárias.que seja digno do seu confiar. Hoje me deslumbro com estas reflexões uma coisa fica bem clara e real, amigo muitas vezes não é aquela pessoa que se convive há  anos, algumas vezes nos deparamos com indivíduos que conhecemos há tão pouco tempo e estes  são de uma sensibilidade tão verdadeira aí podemos até dizer encontrei um amigo

Margarida Cabral

quinta-feira, 19 de julho de 2012

PARAÍSO



Paraíso 



Busque  no teu ser o que há de bom
Exale um suspiro
Prenda a respiração
Libere um sorriso
Sinta o coração
Num paraíso de ilusão
Que guarda os amores
As incertezas
As desilusões
Os segredos
As fantasias
Se transformando num paraíso de contos
Agregados uns aos outros
Atados em cordões de sentimentos
Que podem ser verdes ou amarelos
Dependendo do sentir
Veja a metamorfose
Que transformação
Tudo se espalhando num assoalho de cores
Que ficam interligados ao coração...

Margarida Cabral

domingo, 15 de julho de 2012

Amantes

ASSOALHO DO VENTO




Queria eu vê o assoalho do vento
Ir ao teu encontro
Sair por aí...
Sem rumo certo
Tentando ti encontrar
Sentindo os arrepios pelo caminho
Se deslocando pra lá e pra cá
No inverno
No verão
No outono
Na primavera
Ou então no rio ou no mar
Nas flores do campo que desabrocham quanto vento açoita
Sentir a pele coberta de folhagem
O sopro no meu ouvido
Não sei se é da montanha ou do mar
Só imagino o vento passar
Articulando os dias entre o hoje e o amanhã
Sopra, sopra vento deixa este assoalho chegar...


Margarida Cabral

Ferrugem

Ferrugem: O medo que há aqui dentro
é o escuro que há la fora,
lugar sem nenhum centro
de cercado que me deixa ir embora.

Quintais de ventania  - sóbrio varal,
balançam vestes sem arremedo,
quaram folhas. Vidraças de cristal
num horizonte de acordar cedo.

Vagalumes não escondem, gris,
o véu da noite que cai em prata.
E nessa sina irremediável de ser feliz

não há segredo, apenas fé inata.
São desejos, marcas do que eu quis,
súplicas de fel, lágrimas de lata.

Compartilhando de Tecer Palavras

Amor Eterno


sábado, 14 de julho de 2012

CANTO

Cante alegria
Cante ao luar
Cante a nostalgia
Cante o olhar
Cante o riso
Cante o rio
Cante o mar
Cante a luz
Cante a fonte
Não  deixe  apagar
Cante a flor
Cante a rosa
Cante o lírio
Cante a montanha
Cante o monte
Cante os animais
Cante a natureza
Não deixe de se inspirar
Seja um ser viajante
Não fique  abelgado no seu ninho
Saia pra cantar...

Margarida Cabral

sexta-feira, 13 de julho de 2012

quarta-feira, 11 de julho de 2012

OUSADIA


Você é você
Quanta incerteza em cada olhar
De caminhos partidos
Que se perderam nos desencontros
De avenidas ou ruelas
Que ficaram em tempos  sóbrios
De firmes afetos atenuados pelo tempo
Quanta desilusão não inserida no contexto  da paixão
Que se perderam com o tempo no mar da desilusão
Que se expuseram ao relento de solidão
Sem agregar algemas de compaixão
Continuando no firme propósito do bem querer
Sem jamais dizer não ao medo do fazer
Criando espaços ilusórios que vagam no caminhar
De credos antigos e novos que sopram ao vento da imaginação
Reencontrando o equilíbrio de esperanças que ecoaram ao relento
Buscando exalar o tédio que ora impera sem se agregar no seu pensar
Retórica longínquas que tentamos eclodir
Do casuísmo  que se enlaçam que nos impede  de seguir

Margarida Cabral

CRENÇA DE VIDA

Queria acreditar no tempo
Na sorte
Queria acreditar no amor
Queria ter  pensamentos sóbrios sem desamor
Percorrer estradas , encontrar caminhos e chegar a uma flor
De pétalas brancas com tranquilidade e esperança
Queria ir de encontro ao rio como se fosse um espelho
Fitaria minha face sem  rasuras da idade
Queria ser um pássaro e sair em revoada
Atravessar o céu azul sem obstáculos
Queria ser uma  nuvem a se destacar no infinito
Percorrer o mundo e encontrar um paraíso...

Margarida Cabral

segunda-feira, 9 de julho de 2012

MEU CANTINHO



É o sonho e a realidade este é o meu cantinho, onde deixo meus pensamentos
sólidos de vivência, lembranças e saudades.


Margarida Cabral

sábado, 7 de julho de 2012

Retrato



Eu não tinha este rosto de hoje,
Assim calmo, assim triste, assim magro,
Nem estes olhos tão vazios,
Nem o lábio amargo.

Eu não tinha estas mãos sem força,
Tão paradas e frias e mortas;
Eu não tinha este coração
Que nem se mostra.

Eu não dei por esta mudança,
Tão simples, tão certa, tão fácil:
- Em que espelho ficou perdida
A minha face?

quinta-feira, 5 de julho de 2012

ENCANTAMENTO

Se encante com um novo dia
Se encante com um  olhar
Se encante com um sorriso
Se encante com você
Se encante com um amigo
Se encante com um amor
Se encante com a chuva
Se encante com a lua 
Se encante com o sol
Se encante com a brisa
Se encante com uma flor
Seja plausível com teus encantos
Que eles se transformam em amor...

Margarida Cabral

quarta-feira, 4 de julho de 2012

AMOR

Amo como ama o amor. Não conheço nenhuma outra razão para amar senão amar. Que queres que te diga, além de que te amo, se o que quero dizer-te é que te amo?


Fernando Pessoa

domingo, 1 de julho de 2012

VISÃO INTERIOR

Sai busca
Afligi, atiçar
Caminhar sem rumo
Encontrar o elo do tempo
Sem fugir do propósito do vento
Que  destempera  o clima
Sem saber quando vai florar
Seja ao relento
Seja ao luar
Seja na montanha 
Seja no mar
Caminha no teu íntimo
Revendo com clareza o teu interior
Dá uma pausa no tempo mais não esquece do amor
Que flui entre pedras e geleiras
E transborda com glamour


Margarida Cabral