sexta-feira, 5 de outubro de 2012

OLHAR




O caminho dos teus olhos tento encontrar
Estão perdidos ao luar
Mas o brilho permanece no teu doce olhar
Cheio de vivacidade
Que ficam a cintilar
Percorrendo caminhos sólidos
Sem se abalar
Nada será ao acaso
Nem tão pouco transitório
São verdadeiras fortalezas intransponíveis
Que só de olhar cai lágrimas dos olhos
Ficamos a nos distanciar
Sem  imaginar que estava tão perto
Deste foco que incidem  em várias cores
Prevalecendo o verde a reluzir
Naquele doce olhar

Margarida Cabral


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