quarta-feira, 12 de setembro de 2012

VALOR DO TEMPO






O alto do monte
Não é o mesmo da fonte
Que retalham nas lembranças 
Da biblioteca da vida
Que consume o livro de memória
Com passagens belas e árduas
Páginas que são folheadas ao longo do tempo
Que se  não forem bem manuseadas podem ser danificadas
Com as traças do tempo
Vale o olhar com lisura
Que cria e transforma cada imagem
E destaca cada figura
Dando evidências as crendices do olhar
Que pode ser poético
De timidez
De crítica
De ocultação
Que podem até chegar ao doce olhar
Que se entrelaçam nas linhas
Do alto monte que espalham pingos de sabedoria...

Margarida Cabral

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